Olá!

Encerrando o projeto Férias Literárias, que participei com a Ana e a Raíssa, donas dos respectivos Entre Chocolates e Músicas e O Outro Lado da Raposa vem aí a resenha de um livro que não dava nada por ele, mas acabei me surpreendendo, Álbum de Casamento, da Nora Roberts.


O livro conta a história de quatro amigas: Mackensie (Mac), Emmaline (Emma), Laurel e Parker. A história começa com as amigas, ainda crianças, brincando de casamentos. Elas casavam entre elas, com Delaney, irmão de Parker e até mesmo com os bichos de estimação! Mac, protagonista dessa história, vivia com a mãe e a avó, depois que o pai foi embora de casa. Ela ganhou do pai uma câmera fotográfica, mas como não sabia usar, só tirava fotos ruins - que nem eu - e acabou deixando a máquina de lado. Um dia, ela estava brincando de casamento com as amigas. Sabe-se lá porque, ela levou a tal máquina. Ao ver uma determinada imagem - que não vou dizer qual é, rs - ela bateu a foto. E ficou muito linda. Foi um aviso.

Anos depois, Mac e as amigas criaram a Votos, uma empresa especializada em organização de casamentos. Parker era a "chefe": cuidava da papelada e era a dona da casa que eram organizadas as cerimônias; Laurel cuidava do bolo e coisinhas gostosas que dão nas festas - melhor emprego ever; Emma cuidava das flores, decorações e afins e Mac era a fotógrafa. A Votos era muito requisitada, era considerada uma das melhores do estado de Connecticut.  

Entre um casamento e outro, a Votos foi contratada para realizar o casamento de Sherry Maguire. Sherry ia se casar com Nick, um médico. Porém, ele estava fora da cidade e ela pediu para que seu irmão Carter a acompanhasse à reunião com Parker e as meninas. Enquanto Carter chegava à sede da Votos, Mac estava se arrumando, quando viu um passarinho e, por questões do momento, se assustou e deixou cair refrigerante na blusa. Quando estava trocando, deu de cara com Carter - sim, ele a flagrou de sutiã! Ele ficou tão abismado com a cena que acabou esbarrando numa parede e, bem, digamos que pintou um clima.

Mac, uma fotógrafa bem-sucedida, mas uma mulher com um coração cheio de dor. Carter, um fofo que é um professor igualmente bem-sucedido, mas que guarda um amor de passado. Tem como não amar??

Enquanto isso, Linda, a mãe de Mac, continuava a infernizar a vida da filha. A mãe costumava pedir - extorquir - a filha em benefício próprio. Pedia altas quantias em dinheiro pra ir no spa depois de ter sido abandonada por mais um cara - rico e bonito. Mac, pobrezinha, não sabia como bater de frente e acabava cedendo aos caprichos da mãe, para reprovação das amigas.
(adorei esse quote, ri demais, não à toa lembrei de colocar aqui!)

Carter conhecia as meninas da Votos da escola e sempre tivera uma queda por Mac. Mas essa queda ultrapassou o tempo - achei lindo - e se transformou em amor. Mac, por sua vez, tinha medo de se apaixonar, temendo o divórcio, tendo em vista que sua mãe e seu pai se casaram várias vezes ao longo da vida. Digamos que Linda não foi o melhor exemplo para Mac.

Bem, vou parar por aqui senão vou jogar uma torrente de spoilers. Eu queria saber onde eu estava que não tinha lido ainda Nora Roberts?? Ela tem uma escrita maravilhosa, envolvente - não chega a ser um Nicholas Sparks de saia - mas ela derrama amor enquanto escreve. E não enrola!!! A escrita flui de maneira perfeita do começo ao fim, sem se perder ou encher linguiça. Eu li o e-Book da Arqueiro e, pra variar, mais uma edição impecável, sem quaisquer tipo de erros. É um livro pra ser devorado rapidinho, se você tiver tempo, até porque são só vinte capítulos.

Livro mais que recomendado, tanto que, já consegui o segundo livro, Mar de Rosas. Quero devorar o mais rápido possível! Tudo nesse livro é perfeito, a história, os personagens - menos a Linda, essa eu quero matar! - a capa, a revisão.. é pra ler e passar a acreditar no amor!!

Postagem participante do:













PS:


Esse é o último post do Férias Literárias (vou sentir saudade). Esse projeto deu tão certo que decidimos mantê-lo, só que agora ele vai se chamar Vida Literária e terá posts uma vez por mês. 



Então nós três (Raíssa do O Outro Lado da Raposa, a Ana, do Entre Chocolates e Músicas e eu), vamos sortear um livro no início do mês para lermos e resenharmos na última semana do mesmo. Porém, diferente do que aconteceu no Férias Literárias, essas resenhas terão a introdução coletiva e nossa opinião individual. 



O livro de agosto é o Eu Estive Aqui, da Gayle Forman. Verei se ela é tudo isso o que dizem, rs.









Olá!

Dando sequência a maratona Férias Literárias, (clica aí no link pra não perder o fio da meada) já sabido que é um projeto em parceria com os blogs O Outro Lado da Raposa e Entre Chocolates e Músicas,  respectivamente Raíssa e Ana. Trago a resenha de um romance que não é bem um romance, mas um thriller policial, mas dizem que é romance porque a autora coloca uns casais, mas que vale a pena por ser policial.

Morte no Nilo é um daqueles romances que intriga, mas, ao mesmo tempo, você fica sem entender, porque quando você acha que é uma coisa, na verdade é outra e aí você fica com cara de paisagem. Dica: todos os pronomes de tratamento aqui na resenha serão em inglês por motivos de: apareceram tanto na trama que não consigo mais pensar neles em português.



A história começa com Miss Linnet Ridgeway, uma jovem inglesa de 20 anos e podre de rica. Ela comprou uma casa de campo e reformou à sua maneira e não quer se casar com Lorde Charles Windlesham, temendo perder sua casa de campo, já que o lorde também possui uma casa de campo e, em um possível casamento, ela teria que se desfazer de sua propriedade.

Miss Ridgeway, sua amiga Joana Southwood e o Lorde Windlesham estão em um restaurante francês. Enquanto o trio conversava, chegaram Miss Jacqueline de Bellefort com seu prometido Simon Doyle, um cara legal, porém pobre. O casal planeja casar e passar a lua de mel no Egito. Mas, para isso, Doyle precisa de um emprego. É justamente por isso que o casal vai até o restaurante. Miss Linnet dará a Simon a vaga de administrador de sua casa de campo.

No mesmo restaurante está ninguém menos que o detetive Hercule Poirot (!!!). Ele percebe o casal Doyle-Bellefort discutindo sobre sua lua de mel, atentando-se quando ouviu a palavra "Egito". Poirot pensa que Jacqueline ama demais. Se você ler até o final, entenderá essa frase.

Nesse meio tempo, várias outras pessoas planejam ir ao Egito por diversos motivos. São eles, Mistress Allerton, uma senhora que ainda não tendo chegado aos 50 anos, conservava uma beleza interessante e seu filho Tim, que, por casualidade é primo em segundo grau de Joana Southwood. Em Nova York, Cornélia Robson vai acompanhar Miss Marie Van Schuyler, como sua empregada, mesmo sendo primas. Quem acompanhará as duas é a Miss Bowers, enfermeira da velha Van Schuyler. Ainda em NY, Mister Andrew Pennington recebe a notícia de que Linnet se casou. Pennington e seu sócio, Sterndale Rockford, não gostam da notícia. Pennington, sabendo que Linnet vai pro Egito, sugere que um dos dois vá para falar com ela. Pennington vai. E leva com ele outro sócio, Jim Fanthorp. E por fim, Mistress Salomé Otterbourne, que não queria ir, mas foi arrastada por sua filha, Rosalie.

Pois é, toda essa galera tem seus motivos para ir pro Egito. Basicamente, nessa história vai acontecer o que acontece em todas as histórias da Agatha: alguém vai morrer. Todos, direta ou indiretamente, desejam o mal da vítima. Certo, passados alguns capítulos (muitos, por sinal), todos os citados se encontram já em território egípcio, exceto Joana Southwood (que só reaparecerá mais pro fim do livro). Inclusive Linnet, que - pasmem - se casou com... Simon Doyle!

Não acreditei quando li! Já existiam "amigas" traindo furando os olhos umas das outras na época da trama - pelo que entendi, logo depois da crise de 29. Sim, Simon Doyle trocou Miss de Bellefort pela Miss Ridgeway, que agora era Mistress Doyle. E é óbvio que a ~recalcada~ Miss de Bellefort estaria lá. E Poirot também,  mas era o único que estava em férias, portanto, estava com vontade de conhecer o país.

Sim, o casamento entre Linnet e Simon causou burburinho entre os presentes no navio - naquela época, gente rica ia de navio. Como teve muita enrolação nessa parte, pulemos logo para a tentativa de homicídio sofrida por Mister Doyle. Miss de Bellefort, muito bêbada, tentou matá-lo com um tiro na perna, mas não aconteceu nada de grave, só uma fratura. Não, Mister Doyle não foi a vítima e sim, Mistress Doyle.

Todos já sabem então quem matou, certo? Errado! Eu não gostei da enrolação da Agatha ao escrever a história: assim como eu, ela começou contando sobre todo esse pessoal que eu descrevi em cima. E ainda aconteceu um monte de coisa, como a conversa entre Poirot e Linnet, em que ela pede para Poirot pedir para Jacqueline de Bellefort parar de perseguir ela e seu marido. Poirot tenta, mas não consegue demover Miss Bellefort de seu plano: perseguir o casal Doyle.

Até aí a trama ficou enrolada, mas começou a ficar boa quando, antes da morte, o coronel Race entra na história. Ele vai ajudar Poirot a descobrir quem matou Mistress Doyle. Pois é, todo mundo, quando lê até a morte de Linnet Doyle, já tem seu suspeito, mas a autora confunde a cabeça de quem lê, dá um bug no cérebro! Como se não bastasse, ainda haverá duas outras mortes. Duas mortes em alto mar. E ainda assim, Hercule Poirot vai demorar horrores para descobrir quem foi. Até porque a criatura que matou, fez bem feito, com paciência e articulação impressionantes. Planejou tudo nos mínimos detalhes e não deixou ponto sem nó.

A escrita da Agatha é maravilhosa, mas esse livro não foi um dos melhores. A trama não me convenceu por ter muita enrolação, muita frescura, muita coisa que poderia ter sido retirada. Pra que tantos suspeitos? Não gosto de histórias enroladas, gosto de objetividade, ou é ou não é. Mas tirando isso, a autora montou uma trama show de bola, pois não é todo autor que monta uma história dessa complexidade sem se perder - porque mesmo com tanta enrolação, ela não se perdeu, cada personagem teve sua conclusão.

Eu li em e-Book e a edição não deixou a desejar. Na verdade, eu tinha baixado um que, além de estar em português de Portugal, tinha muitos erros. Precisei baixar outro, mais recente, mas que misturava as duas variantes, o que não dificultou a leitura, exceto quando chamavam as personagens femininas de rapariga. Acho engraçado, rs.

Enfim, se você gosta de romances policiais, esse é mais que válido, mesmo tendo as partes enroladas, é uma história que te deixa apreensivo do começo ao fim, porque você acha que é, mas não é e aí acaba sendo, se piscar perde!

Postagem participante do:















Olá!

Essa é a primeira resenha da maratona Férias Literárias, que este humilde blog está participando com as amigas Raíssa e Ana, em seus respectivos blogs..

Relutei muito antes de escrever essa resenha por motivos de: por mais que eu escreva, não encontrarei palavras para descrever o que senti ao ler. Simplesmente leiam. Leiam essa resenha e depois leiam o livro. Vocês me entenderão.



Sr. Daniels começa com Daniel tirando seu irmão drogado da sarjeta. Em seguida, no mesmo dia, a mãe de Daniel é assassinada. Vinte meses depois, é a vez de Ashlyn enterrar sua irmã gêmea, Gabby.
Daniel e Ashlyn se vêem pela primeira vez no trem. Ele voltava de uma visita na casa de uma avó. Ela estava indo para a casa do pai, que foi ausente durante sua vida. Sua mãe a deixara sozinha em Chicago e sua única solução foi morar com o pai, em Edgewood, Wisconsin.

Ele a convidou para ir prestigiar sua banda, Romeo's Quest em um bar na cidade. Foi amor a primeira vista. Até aí tudo bem, certo? Evidente que não. Enquanto ela se dava bem com Daniel, ela não suportava ficar na casa da família do pai, Henry. Ele morava com Rebecca, sua esposa e fanática religiosa, e seus dois filhos, Hailey e Ryan. Como se a vida de Ashlyn não estivesse complicada - não queria que a irmã tivesse morrido de leucemia, e sim ela, que não era a favorita da mãe, segundo a própria. Ela ia estudar na escola em que Henry era o vice-diretor. E onde Daniel era sr. Daniels, o professor de inglês, pra terminar de ferrar esse início de romance.

Essa obra me lembra muito o livro Perdendo-me, da Cora Carmack (resenha aqui). Cora também abordou a relação professor-aluna. Lá, Bliss só queria perder a virgindade. Aqui, há mais muitas coisas. Muitas mesmo. Hailey e Ryan têm fortes segredos a esconder. Têm medo de se revelar. Ryan carrega uma forte culpa. Um fardo que ele não consegue carregar. E nem precisava, pois - na minha concepção - ele era inocente.

Gabby deixou uma lista de coisas que Ash deveria fazer após a morte da irmã. Cada vez que ela cumpria um item da lista, tinha direito de ler uma carta. As cartas ficavam em um baú, que Ashlyn recebeu de Bentley, namorado de Gabby, no dia do funeral.

A escrita da Brittainy é simples e delicada. É objetiva ao descrever as emoções de suas personagens. No inicio de cada capítulo tem uma citação da banda Romeo's Quest, a banda de Daniel inspirada em Sheakspeare. O irmão de Daniel, Jace, também fazia parte da banda, mas acabou saindo por causa de seu envolvimento com drogas. Jace desaparece por um momento - passou uma temporada preso, na verdade - e depois volta, querendo vingar a morte da mãe.


Melhor parar por aqui, antes que eu dê algum spoiler. Esse livro emociona. Mesmo. A última vez que me lembro de me envolver em uma história, foi quando eu li Dewey, um gato entre livros (resenha aqui). O gato era lindo e sua morte me fez chorar o suficiente pra encher o cantareira rs. Mas me emocionei mesmo com as cartas de Gabby. Algumas são lidas durante a história. Meus olhos marejaram. Ela escreveu antes de morrer, mas foi como se ela tivesse acabado de escrever.

Um personagem que me fez chorar foi Ryan. Sua aparição foi breve, mas o suficiente para que eu considerasse um amigo. Sério, não há como não se emocionar com essa história cheia de encontros e desencontros. E perdas. A única coisa que não gostei é que só falam de Sheakspeare. A Bliss, de Perdendo-me também curtia Sheakspeare. Será que todas as moças que se envolvem com seus professores curtem o inglês mais lido do mundo? Se é o mais lido eu não sei, mas que é o mais romântico, isso é indubitável.

A edição da Record sambou! Revisão, edição e capa muito bem feitos! As folhas são amareladas, o que mata mesmo é a fonte que eles usam - parece datilografia, acho feio. Mas ainda assim é confortável.

Sr. Daniels é um livro pra gente rir, chorar, se emocionar e querer entrar na história pra abraçar a Ashlyn. Ela merece, depois de tudo que passou. Esse é o primeiro romance da Brittainy e tudo o que posso dizer é: continue escrevendo, você tem talento. Concluo dizendo que finalmente entendi porque a autora dedicou a "todos os Tonys do mundo". É de chorar. Livro mais que recomendado, entrou para minha lista de favoritos!


Resenha participante do: