Olá!

Eu conheci a Lendari através de um e-mail que recebi de seu editor-executivo, Mario Bentes. Desde então, são três anos de amizade e parceria, incluindo uma bela entrevista que Mario me concedeu para a Nova Millennium, então um embrião/TCC. Parceria essa que foi renovada para 2018. Confira como funcionará este ano.
Este ano, a parceria funcionará da seguinte maneira: não haverá mais envio de livros, que, segundo o editor-executivo, é algo praticamente inviável para uma editora pequena. Por isso, Mario teve a interessante ideia de criar cupons de desconto. Ele chegou a essa ideia quando percebeu que o modelo atual de parcerias está praticamente desgastado - e eu partilho de sua opinião.

E como nós, blogueiros, sabemos que não tem essa de "livro de graça" numa parceria com uma editora, o blogueiro investe tempo na leitura e resenha (e em todo o espaço existente entre ler e publicar uma resenha) e a editora investe tempo em divulgar a obra, mas não sabe mensurar os ganhos reais desse processo - e nem preciso falar o quanto de dinheiro que as duas partes gastam para que um livro seja produzido, lido e resenhado. Não importa se o blogueiro gasta um ou cem reais para manter um blog (seja com layout, domínio ou até mesmo os souvenires para enfeitar as fotos), tudo é dinheiro.

Então, para que as duas partes tenham ganhos reais, a Lendari bolou a ideia do cupom de desconto - oh, a ideia já existe, mas não beneficiando as duas partes. Ou seja, se você comprar QUALQUER título na Lendari Store usando o cupom do Resenha - ele está no fim do post, mas ficará na sidebar durante todo o ano de 2018. Ah, e vale 10% de desconto. E se comprar usando o cupom deste blog, eu também ganho uma comissão, logo, se você compra um livro, tanto a editora como eu ganhamos.

Seria legal se demais editoras usassem esse método - ou criassem outros para uma melhor relação das parcerias - assim aproximaria mais os parceiros e os leitores da editora. Não consigo ver alguém perdendo nessa relação (pelo menos nesse primeiro momento). Então, agora é hora de conferir os canais oficiais da Lendari, editora voltada para a literatura fantástica cult e a primeira a estar na Bienal de São Paulo! (foi na edição passada).

Olá!

Este mês, a Lendari mandou dois lançamentos bem bacanas, referentes à parceria que temos com o selo. Todo mundo sabe - e quem não sabe vai saber agora - que fantasia não é meu gênero prioritário, porque raramente as histórias me prendem. Mas, o resenhado de hoje passou longe disso. É fantástico sem ser absurdo. Sem falar na escrita bem original. Vem conferir a resenha de Dito pelo Não Dito, primeiro volume do Universo Insensati.
SKOOB / LENDARI STORE - Dito pelo Não Dito foi escrito a 24 mãos, mas a ideia foi da dupla Rodrigo Ortiz Vinholo e Pedro Hutsch Balboni e conta a história de Joana, uma mulher que imagino ter seus 30 anos, mora numa cidade de nome não citado, mas que deve ser interiorana, vive um relacionamento estável com Mauro, ou seja: uma vida comum.

Só que num certo domingo, Joana acorda, cumpre suas obrigações e, quando dá por si, Mauro não acordou. Ela o chama, pinta e borda, faz o sete e nada desse homem acordar. Mas ele tá vivo, disso ela tem certeza. Até que uma certa pessoa aparece para ela e, diz, entre outras coisas, que Joana deveria descobrir 10 coisas sobre Mauro que ela não sabia.

E de nada adiantaria ela levá-lo a um médico, porque se ela o fizesse - ou não descobrisse os tais 10 segredos - Mauro poderia simplesmente não acordar. Qualquer outra pessoa poderia dizer que estaria enlouquecendo, mas não Joana. Porque ela conhecia a tal pessoa. De longa data. Então não lhe restou outra alternativa senão cumprir a missão.
Essas cinco cartas de tarô e o adesivo vieram junto com o livro. 
O livro é curto, tem exatamente 200 páginas e foi escrito por doze pessoas - cada um escreveu um capítulo - mas ficou tão bem escrito que nem parece que doze estilos de escrita compõem a trama. Como eu disse lá no início, fantasia dificilmente me atrai, o que não foi o caso desse livro. Devorei cada página como se fosse um romance policial, tentando (e conseguindo, em alguns momentos) entender cada descoberta que Joana fazia.

O mais interessante dessa obra é que a fantasia contida nela não é nada absurda (tipo gnomos, unicórnios e afins), mas algo que qualquer criança poderia imaginar, um mundo que muitos de nós gostaríamos de viver - ou será que já vivemos e não sabemos? Uma história 100% nacional que nos faz mergulhar num ponto de vista muito diferente a respeito de certos temas que nem sempre discutimos.
Esse é o primeiro volume do universo (ou série) Insensati, o que indica que poderemos ter mais livros sobre o mundo de Joana. Aliás, vale ressaltar também as ilustrações. Cada capítulo tem duas ilustrações que condizem com o que será contado por cada autor. Os lindos desenhos foram feitos por Igum Djorge e são baseados no baralho do tarô, do qual sou completamente ignorante. Junto com o livro, vieram um marcador, dois adesivos (que estão no meu guarda roupa) e cinco cartas de tarô, que só entendi depois de ler a história.

Um universo totalmente novo foi aberto para mim e parabenizo a dupla pela ideia, o Igum pelas ilustrações e todos os autores por terem escrito uma história tão brilhante sem perder o estilo de escrita tampouco o fio da meada. Esse livro terminou onde deveria, mas deixou margem para o próximo volume, que já quero. Agradeço a Lendari o exemplar - que veio autografado pelo Rodrigo - e a confiança no blog para resenhar uma obra tão bonita!

P.S.: agora quero aprender a ler tarô.


Olá!

Nada como começar mais um mês com uma notícia maravilhosa. O Resenha teve sua parceria com a Lendari renovada!! Na verdade, a renovação foi ainda no mês passado, mas só hoje consegui postar. Então agora vamos saber o que há de novo na editora manauara?

Mas antes, confira aqui as redes sociais da editora e os títulos que já foram resenhados aqui no blog.


EDITORA INDEPENDENTE DO AMAZONAS BUSCA APOIOS CULTURAIS PARA A BIENAL DO RIO
Com sete títulos de autores nacionais para levar à edição deste ano da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que acontece entre agosto e setembro, a editora amazonense Lendari abriu, esta semana, a possibilidade para que empresas possam estampar suas marcas nos miolos das obras, brindes e outros impressos em troca de apoio cultural.
A ideia do selo especializado em fantasia e ficção científica é obter mais recursos para ajudar a financiar pelo menos quatro obras inéditas, reimprimir outros títulos de sucesso já esgotados e investir nas operações de logística, como hospedagem e translado dos livros até o pavilhão Riocentro, na Barra da Tijuca, espaço que sediará a décima-oitava edição do maior evento literário do Brasil.
“Além de ajudar a lançar os novos livros, a abertura de espaço como apoio cultural é uma forma de aproximar as empresas do setor privado no circuito cultural. Em tempos de crise, esse tipo de investimento pode ser uma forma alternativa e interessante de promoção de marcas: você não exibe sua empresa, simplesmente, mas a associa com literatura e cultura”, avalia o publisher, editor e escritor Mário Bentes, criador da Lendari.
Entre os títulos de destaque para 2017, estão “O Capirotinho: uma dose de porquês antes do fim”, do ilustrador mineiro Guilherme Infante, que chega ao mercado editorial depois de fazer enorme sucesso nas redes sociais com seu personagem: um diabinho que faz reflexões pessimistas e bem-humoradas sobre diferentes aspectos da vida.
Outra obra que tem alto potencial é “Alec Dini e o Vórtice do Tempo”, do paulista Felipe Recchia Pan, que vai explorar a lacuna deixada por Harry Potter. Mas, neste caso, a série vai investir em uma fantasia baseada em mitologias pouco exploradas, como as lendas celtas do Reino Unido e da Irlanda, e os contos clássicos do Rei Artur.
A editora ainda vai lançar dois outros títulos: “O último Gargalo de Gaia: distopias, steampunk e dias finais”, antologia de ficção científica com autores de todo o país, e “O Chamado à Aventura de Criar: a jornada do herói, criação de personagens e métodos de escrita”, obra de Bentes que vai orientar novos autores. Já os livros esgotados são “A Rainha de Maio”, de Jan Santos; “Quase o fim”, de Leila Plácido; e “Minhas conversas com o diabo”, do próprio Bentes.
O editor explica que as empresas interessadas podem entrar em contato com a Lendari para saber as possibilidades de exposição de marca, valores e contrapartida. “Queremos ampliar o que conseguimos em 2016, para a Bienal de São Paulo, quando tivemos três empresas parceiras. Para 2017, são mais títulos e, portanto, mais investimentos. Queremos montar ações estratégicas em que todos saiam ganhando”, garante.

Os contatos podem ser feitos pelo site da editora (http://www.lendari.com.br/contato/), redes sociais ou pelo e-mail principal@lendari.com.br.
Mário, obrigada pela confiança em mim e no Resenha, e que 2017 seja um ano incrível para a Lendari!!

Olá!

Terceira resenha de nacional seguida no blog! Eba! E o de hoje, mesmo com esse nome pesado, não tem nada de mais. Pode ser lido por todos - inclusive pra quem faz parte da família tradicional brasileira. Minhas Conversas com o Diabo, de Mário Bentes, é mais uma grata surpresa para os fãs de literatura fantástica e para quem curte histórias mais sombrias...
Apesar do nome e da capa indicarem algo tenebroso, Minhas Conversas com o Diabo aborda temas totalmente terrenos. São sete contos em que cada história tem um personagem que sofre problemas mundanos, mas, com uma ajudinha lá de baixo, cada um resolve sua situação de acordo com seus desejos. Até porque, nem todo mundo sonha com poder, dinheiro. Assim como os protagonistas deste livro, muita gente só quer o suficiente para ser feliz.

Como são só sete, dá pra eu fazer um breve resumo de cada: o primeiro, "Eu corrompi homens santos", o padre Pedro se vê tentando desvendar a mensagem que seus sonhos transmitem, ao passo que sua fé é posta à prova. "Topa um acordo, menino" conta a história de um menino que aguarda ansiosamente o retorno de seu pai, que é caixeiro-viajante. O pai foi embora há meses. Durante uma tempestade, uma certa ave visita o garoto, e lhe propõe um acordo que, a princípio, é maravilhoso para a criança.

O próximo é o "Esquecer de viver", em que a jovem Maria sofre por ter sido abandonada pelo pai de sua filha. Por viver em uma família conservadora e em uma vizinhança mais conservadora ainda, ela sofrerá todos os tipos de julgamento. Ao som de Julio Iglesias, ela descobrirá que a vida não é só chorar escondida. "A Mulher que me Amou" conta a história de Bartolomeu, um garoto que, junto com sua amiga Estefânia, cria uma cápsula do tempo: enchem uma mala com pertences dos dois, que só poderá ser aberta depois de 50 anos. Porém, quando o prazo está para se encerrar, Bartolomeu não sabe se conseguirá reencontrar sua amiga.
Em seguida, "À Espera da Próxima Carta", Maximiliana é uma costureira que segue à risca sua rotina. Até receber uma carta, em que sua vida íntima é detalhada. A partir disso, ela passará a trocar cartas com seu novo amigo. O penúltimo conto é o "A Mulher da Capa de Couro", em que a jovem Iracema é obrigada a se casar com um fazendeiro de Pernambuco. O novo casal parte para o Piauí em busca de riqueza, porém, uma tragédia faz com que a moça volte à sua terra natal. Por fim, "Diga-me tu, filho do homem: qual o teu sonho?" mostra um jornalista recém desempregado e escritor fracassado, que tem como único desejo ser reconhecido por sua literatura. Entre idas e vindas a um bar da região, descobre que é possível realizar seu desejo, basta fazer a coisa certa.

Particularmente, me interessei mais pelo último conto, por motivos de: sou (quase) jornalista como o personagem. Mas isso não significa que eu não gostei dos demais, pelo contrário, curti todos. De escrita fluida, Mário Bentes convida o leitor a questionar seus medos e falhas enquanto lê.
Apesar de se chamar Minhas Conversas com o Diabo, não tem nada de satânico, aliás, é até uma aula de História, em que o prefácio começa explicando sobre o Inferno, o demônio e seus vários nomes - e parando pra pensar, são muitos mesmo. E a capa, em alguns deu medo, outros, como minha mãe, a acharam horrorosa. Eu, particularmente, gostei. Bem original.
Já conhecia a escrita do Mário através de seu conto "Manaos Railway", da antologia Quando a Selva Sussurra, também da Lendari (resenha aqui). Mas é a primeira vez que leio um livro de sua autoria. Aliás, tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente na Bienal deste ano, em que aproveitei e pedi uma entrevista para meu TCC. Muito simpático, autografou meu exemplar.

Sou suspeita para falar, mas recomendo sim este livro. Aliás, a vantagem dos livros de contos é que podem ser lidos super rápido, o que é o caso deste. Pena que, ainda não sei quando sairá o livro dois (e espero que saia). No mais, quando você ler este livro, não dará uma força apenas à literatura nacional, dará uma força extra a literatura feita na região Norte do país, comumente negligenciada pelo eixo Rio-SP.

P.S.: quem está na capa deste livro é o Buer, que na hierarquia demoníaca, é um Presidente. Sim, no Inferno não tem só um Demônio nem tem bagunça, todo mundo é separado por funções. E a função de Buer é ensinar Medicina e Filosofia Moral e Lógica. Até Buer gosta de filosofia e o Temer não. Vai entender...



Olá!

Trago para vocês a resenha do primeiro livro que recebi da Lendari, parceira do blog. É o livro Quando a Selva Sussurra - Contos Amazônicos, que como o nome já diz, tem como pano de fundo a Amazônia e seus segredos. É uma antologia com contos escritos por diversos autores. E já tem versão digital em todas as plataformas - Amazon, Google Play, Kobo e derivados.

Esse é o primeiro livro de contos que leio em 2016. Eu recebi da Lendari, uma jovem editora amazonense que tem tudo para dar certo! É o primeiro livro da editora, então li sem expectativas. Foi uma leitura maravilhosa, onde pude ler e reler diversas personagens folclóricas, como Matinta-Perera (apareceu várias vezes, rs) e o Curupira (fiquei com medo).

Os contos foram escritos por autores locais sobre histórias locais. Sério, como o Amazonas têm uma cultura maravilhosa. Eu e muitos que moramos no eixo Rio-SP só consumimos o que é feito aqui, às vezes o que vem do Sul e muito do que vem de fora. Mas lá no Norte têm autores incríveis que escrevem muito bem!

Cada texto começa com uma ilustração - segundo a ficha técnica, todas foram feitas por Rafael Rodrigues e Animeniac Xmao - que já diz o que devemos esperar da história. A coletânea foi organizada por Mário Bentes, que assina os contos "A índia que não temia a Noite", em que dois índios se apaixonam, mas não podem ficar juntos porque a índia tinha uma pele albina, ao passo que o índio tinha a pele queimada. (Claro que não é só isso, mas se eu conto mais, conto a história toda.). e "Manaos Railway", um conto que evoca os áureos tempos do Amazonas (às custas da borracha), através do seu Antonio Carneiro.

Poderia falar um por um dos textos, mas vou me ater só àqueles que mais curti: Filhos de Boto (pg. 67), A Longa Noite de Antonio Félix (pg. 81), A casa 26 (pg. 153), além dos já citados contos escritos por Mario Bentes. Os contos da foto são, de cima para baixo: Olhos de Icamiabas (pg. 107), Filha de Icamiabas (pg. 27), Manaos Railway (pg. 177).

Falando sobre a editora, a Lendari é bem nova no mercado - surgiu em 2014 - porém, ousada. Seu segundo lançamento foi essa antologia, voltada para contos que retratam histórias que, pelo menos, boa parte do país conhece, mas, que não são tão visados assim pelo público, só são lembrados no dia do folclore e olhe lá.

E, por ser nova, espera-se que ela faça um trabalho razoável para bom. Por que penso assim: se a editora é nova, ela não tem tantos recursos de edição, capistas, revisão e etc. Mas me enganei, o livro está com uma qualidade impecável! Não perde em nada para as grandes editoras do país! Não localizei erros de português, capa bem desenhada, condizente com a premissa, folhas amareladas e fonte Times New Roman em tamanho agradável, que minha miopia agradece, rs.

Esse é o segundo livro publicado pela editora. Em 2016, eles estarão na Bienal de São Paulo para lançar três livros. Porém, para que isso seja possível, a Lendari conta com a ajuda de seu público. Ela está fazendo uma campanha no Kickante (clique aqui para colaborar). Precisa-se de R$12 mil e, até o momento, pouco mais de dois mil e duzentos reais foram arrecadados. A editora estipulou como prazo o dia 30 de abril. Caso você colabore, você receberá um mimo por parte da editora. E se a editora não conseguir o dinheiro no prazo, o valor arrecadado é devolvido!
Portanto, todos, se puderem, colaborem! Eu doei, mas se você não puder doar, compartilhe, lembre-se que as redes sociais dão um boom impressionante em qualquer campanha. Então, fãs de literatura fantástica, realismo mágico e ficção científica, esses livros são para vocês! E mesmo que você não curta um dos gêneros citados, não custa nada divulgar essa promoção tão bacana!!


Olá!

Hoje, vou abrir espaço do blog para divulgar as novidades dos nossos parceiros e também para anunciar novas parcerias!!

Para começar, a Lendari - que já confirmou presença na Bienal de SP este ano - traz uma novidade em que você, leitor, pode ajudar! Confira!!

Única do Amazonas na Bienal de São Paulo 2016, editora quer lançar três títulos no evento com ajuda de internautas

O selo Lendari, único representante editorial confirmado do Amazonas até agora na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, quer lançar, durante o evento, três títulos inéditos de autores da região. Para isso, a editora criou, nesta terça-feira, primeiro de março, uma campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) na Internet para arrecadar, com ajuda dos internautas, os recursos necessários para a impressão das obras.
No total, a campanha precisa reunir R$ 12 mil em colaborações – em troca de recompensas – no período máximo de 60 dias. Dedicado aos gêneros de literatura fantástica, realismo mágico e ficção científica, a estratégia do selo editorial é similar ao feito com seu primeiro título, Quando a selva sussurra: contos amazônicos, lançado no fim de 2015, quando também foi usada campanha de financiamento coletivo, mas focada na pré-venda da obra.
Desta vez, contudo, o selo editorial conta com o apoio dos internautas para obter os recursos necessários para garantir a impressão dos três livros. Toda a parte pré-editorial, como design de capas, editoração e revisão estão assegurados. “Os livros estão prontos, restando apenas garantir a tiragem impressa para lançamento na Bienal e para as recompensas dos colaboradores”, explica Mário Bentes, criador do selo e um dos autores envolvidos.
Recursos
Uma pequena parte dos recursos será utilizada para pagamento das taxas da plataforma Kickante, em que a campanha está sendo realizada, e despesas operacionais referentes às recompensas, como envio dos livros pelos Correios. Já a maior parte da verba levantada será utilizada para arcar com a tiragem que pode variar entre 200 e 300 exemplares de cada livro.
“O valor de R$ 12 mil pode parecer elevado, mas é bem baixo se levarmos em conta que estamos falando de um projeto conjunto de três livros. Cada um terá uma tiragem pequena, específica para o lançamento no evento, e também para pagamento de recompensas”, diz Bentes, que lembra que as recompensas variam de agradecimentos aos colaboradores – tanto nas versões impressas quanto digitais (e-books) de cada um dos livros – ao recebimento de exemplares impressos dos livros.
“Criamos recompensas variadas, para que um maior número de pessoas possa colaborar dentro das suas possibilidades e ainda ter um retorno justo. No fim, ganham todos: os autores, que têm seus livros lançados, e os colaboradores, que têm acesso aos novos títulos e ficam marcados como contribuidores da promoção da literatura amazonense”, afirma Mário Bentes.
Títulos inéditos
Os livros inéditos e alvos da campanha são: A Rainha de Maio, de Jan Santos; Quase o fim, de Leila Plácido; e o primeiro livro da série Minhas conversas com o diabo, assinado pelo próprio Mário Bentes. Dos três autores, apenas Leila Plácido faz sua estreia na literatura. Jan Santos já lançou a obra independente Evangeline: relatos de um mundo sem luz (2014), enquanto Bentes é autor de A terra por onde caminho (2012) e coautor de sete antologias literárias.
Financiamento coletivo
O crowdfunding é uma modalidade surgida nos Estados Unidos em que projetos recebem recursos de Internautas, durante um período limitado de tempo, em troca de recompensas específicas, geralmente proporcionais aos valores repassados pelos colaboradores. Nas modalidades “tudo ou nada”, as mais comuns, os projetos precisam reunir os valores necessários para atingir a meta global dentro do prazo máximo estabelecido. Do contrário, as colaborações são devolvidas.
Enquanto em países do exterior o crowdfunding é comumente utilizado para por em prática projetos de cunho tecnológico, como o lançamento de dispositivos eletrônicos e gadgets, no Brasil, esse tipo de financiamento tem sido largamente utilizado por artistas independentes para realizar projetos culturais. “O financiamento coletivo é importante porque engaja fãs e admiradores do trabalho que é alvo da campanha e o artista une forças com o próprio público para realizá-lo”, diz Bentes. Clique aqui para conhecer a campanha!

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A nossa parceira Vanessa Sueroz está modernizando as capas de seus livros e desta vez foi a vez do conto Eu te amo mais, que ganhou uma nova capa criada pela blogueira Géssica do blog Cantinho Geek. Quem ainda não conhece o conto? Eu o li há algum tempo, mas a resenha você encontra clicando aqui. Minha opinião: as duas capas são lindas, mas a primeira é um amor, ao passo que a segunda representa uma Marlene mais decidida. 
SINOPSE: Marlene resolve escrever uma carta ao namorado lhe contando porque ela lhe ama mais e quais as consequências disso.

À esquerda, a capa antiga, e à direita, a nova. O que acharam?
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Por fim, o Resenha tem a honra de anunciar que fechou parceria com dois blogs!! Eu fui procurada pela Luiza Xavier, do Estranhos como Eu e a Stéfani Rilli, do Rillismo e fechei parceria com as duas! Logo abaixo estão os banners e os links para acessá-los! Ah, e elas escrevem super bem! Os links dos blogs estão nas imagens, mas você pode acessá-los direto do meu blogroll (acho que é assim que se chama!)


Espero que vocês tenham gostado das novidades de hoje!!!





Olá!


Hoje é dia de anunciar nova parceria!!! Saiba mais sobre a Lendari, (Site | Facebook) que é uma caçulinha no mercado editorial, mas já chega com um projeto maravilhoso!
Lançada em 2014 pelo escritor Mário Bentes pouco depois de sua participação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a Lendari é uma editora segmentada e que vem com a proposta de apresentar novos autores no mercado editorial. A seguir, os princípios essenciais que norteiam nossos projetos.
Missão: Organizar, editar e lançar romances e antologias de literatura fantásticarealismo mágico e ficção científica.
Visão: Ser o selo de referência para obras de literatura fantástica, realismo mágico e ficção científica de novos autores no país.
Valores: Apresentar ao público obras de qualidade literária inegável e lançar novos autores ao mercado editorial.
Agora, saiba mais sobre o novo projeto da Lendari!
Evocando ‘Starman’, de David Bowie, editora abre seleção para antologia de ficção científica

Após lançar com sucesso, em dezembro de 2015, a antologia Quando a selva sussurra: contos amazônicos, a editora Lendari agora prepara seu mais novo título. A obra O último Gargalo de Gaia: distopias, steampunk e dias finais pretende seguir a linha de filmes como Interestellar(2014), de Christopher Nolan, Melancholia (2011), de Lars von Trier, e o clássico Contato (1997), filme de Robert Zemeckis baseado no livro homônimo de Carl Sagan.
A proposta, de acordo com o escritor Mário Bentes, responsável pela análise e seleção dos originais que virão a compor o livro, é usar a ficção científica apenas como pano de fundo para narrativas dramáticas ou de cunho filosófico e existencial. A ideia é que a obra reúna contos que tratem de extinção em massa no planeta ao mesmo tempo em que questionem o papel do ser humano sobre o mistério da vida no Universo.
Bentes afirma, ainda, que o novo título da editora – que será lançado inicialmente apenas na versão digital (e-book) – evoca um dos sentidos metafóricos possíveis na canção ‘Starman’, de David Bowie (1947-2016), lançada em 1972 no single ‘The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars’. A música chegou a ter uma versão nacional escrita e gravada pela banda Nenhum de Nós, com o título ‘O astronauta de mármore’, de 1989.
“Um marciano que deseja mudar a humanidade através da música, do amor e de mensagens de paz. Mas até que ponto nós, os humanos, estamos prontos para isso? A própria canção original diz, em certa altura, que o marciano adoraria vir nos encontrar, mas acredita que o encontro poderia ‘confundir’ nossas ideias. Talvez não estejamos prontos nem para zelar pelo próprio planeta que nos abriga, imagine lidar com a vastidão do Universo”, avalia Bentes.
Inscrições até 31 de maio
A editora abriu inscrições no dia 15 de fevereiro, por meio de seu site (http://www.lendari.com.br/o-ultimo-gargalo-de-gaia/), e seguirá recebendo originais até 31 de maio. Podem participar autores brasileiros, natos ou naturalizados, maiores de 18 anos. Cada autor interessado poderá submeter até três contos, todos com tamanho mínimo de cinco e máximo de dez páginas. “O material submetido precisa ser inédito e estar de acordo com a proposta da antologia. Temas com temática sobrenatural, terror e similares, por exemplo, não serão aceitas”, diz Bentes.
Os autores também vão precisar pagar uma taxa de R$ 20 para cada original enviado, valores que, de acordo com a editora, vão arcar com os custos de leitura crítica e posterior edição e revisão do material eventualmente aprovado. “Acredito que o tema vá despertar interesse de muitos autores, principalmente pelos segmentos e estilos narrativos que a obra vai abraçar”, explica o organizador, referindo-se às distopias e ao conhecido gênero steampunk.
Futuros e passados alternativos
Atual “queridinha” da literatura fantástica, o gênero de distopia trata de futuros alternativos sombrios, envolvendo cataclismos sociais, ambientais e geralmente com sociedades mergulhadas no caos ou totalitarismo. “Como uma das temáticas principais da obra é justamente eventos relacionados quaisquer etapas de extinção da vida no planeta Terra, as distopias são quase que fundamentais para o livro”, diz o organizador.
Já o steampunk é o que Mário Bentes chama de “coadjuvante de luxo”. “Para sair das narrativas tradicionais, ampliamos a proposta da antologia para conter contos sobre passados alternativos, em que conhecimentos científicos ou tecnologias tradicionais são removidas de seus contextos históricos conhecidos e transpassadas para realidades paralelas, em uma espécie de futuro-do-pretérito hightech”, explica o escritor.
O resultado da fase de seleção, com a lista oficial de autores aprovados, será anunciado no dia 15 de junho de 2016, no próprio site da editora Lendari. A previsão de lançamento do e-book, segundo Mário Bentes, é outubro de 2016. “Acredito que será uma obra diferenciada, que pode emocionar, impressionar e apresentar ao leitor importantes questões sobre a vida na Terra. Não sabemos como ela vai acabar, mas sabemos que vai”, reflete Bentes.