Olá!

O post de hoje, apesar de ser opinativo, está mais para serviço de utilidade pública do que opinião propriamente dita - mas claro que tem minha opinião. Queria compartilhar com vocês um momento raro na minha vida: uma ida ao cinema.

Como vocês puderam ler no título, vou falar sobre filmes de arte, um local que exibe esse tipo de filme e um título que assisti recentemente. Tudo isso em um só texto, ou seja, tópicos diferentes, mas que se casam entre si, formando uma grande teia. Ou, se preferir, senta que lá vem textão.
Alguém ousaria dizer não à Amélie Poulain? (pena que não tem mais na Netflix...)
Basicamente, aprendi os conceitos de filmes de ação (aqueles que priorizam efeitos especiais e bilheteria) e de arte (aqueles que priorizam a mensagem e as expressões) ainda no início da faculdade, quando eu tinha outra mentalidade. Porém, só tive a oportunidade de contextualizar os conceitos aprendidos em sala quando troquei de emprego, e pude mergulhar no mundo dos filmes sob demanda.

Um exemplo de quem sabe fazer filmes de ação são os EUA, claro, que criaram também o Star System (um sistema que tem como objetivo endeusar os atores/atrizes; exemplo clássico é o Oscar). Já os mestres dos filmes de arte são os franceses. Mas isso não significa que os franceses não façam filmes de ação e os americanos, de arte. Sabendo dessa pequena generalização, comecei a assistir diversos filmes (clássicos ou não), de diversas nacionalidades: franceses, suecos, húngaros, dinamarqueses, italianos, argentinos... e por aí vai. E claro que tenho alguns preferidos (se você tiver um tempinho, convido a navegar pela categoria "Filmes" deste blog, resenhei alguns títulos).

Nutrindo esse carinho imenso pelos filmes de arte, devido, principalmente, pela delicadeza que as histórias são contadas, estou eu andando pelo Conjunto Nacional (rumo à Livraria Cultura, claro), quando me deparo com um pôster de um certo filme. A Jovem Rainha. Na imagem, duas mulheres: a loira abraçando a morena. Mas não foi isso que me chamou a atenção, e sim o elenco. Me interessei pelo filme porque no elenco está ninguém mais e ninguém menos que meu crush ator favorito, o sueco Michael Nyqvist - caso você não saiba (ou tenha acabado de acordar do coma), ele é o Mikael Blomkvist dos filmes Millennium.

Tá, mas e daí? Daí que, ao pesquisar na internet, descubro que este filme está em cartaz no Caixa Belas Artes, que cansei de passar na porta, mas não fazia ideia de que se tratava de um cinema. E lá fui eu, no dia seguinte - era segunda de carnaval, amém - comprar meu ingresso. E qual a surpresa? Os preços são muito, mas muito acessíveis, além do local ser um dos poucos em SP que exibem filmes de arte, além de clássicos - sucessos de bilheteria? Só se for do tipo La La Land.
Antigamente, o nome era esse da foto. Os nomes das salas são mantidos até hoje.
Spoiler de utilidade pública: às segundas, o preço do ingresso é 18 golpinhos. Nos demais dias, 26 golpinhos. E até a pipoca é barata! Eles aceitam dinheiro e cartão de débito (crédito só da Caixa). E se você levar 100 reais em moedas, eles trocam por cédulas e você não paga a mais pelo ingresso! No site, você confere todos os filmes em cartaz e seus respectivos horários. O Caixa Belas Artes fica no número 2423 da Consolação, ao lado da estação Paulista do metrô.

E a experiência na sala de cinema foi muito boa, apesar do corredor entre as fileiras ser bem apertadinho (eu quase caí em cima do namorado de alguém). Na sala em que assisti o filme, por incrível que pareça, tinha bem umas quarenta pessoas. 40 pessoas numa segunda à noite pra assistir um filme sueco. Me surpreendi. E me surpreendi mais ainda quando, entre um trailer e outro, eles exibiram um vídeo em que a população e algumas iniciativas precisaram se unir pra que o local voltasse a funcionar. Isso foi em 2014, depois de ficar três anos fechado.

E isso foi muito legal! Tipo, um monte de gente se uniu e conseguiu com que o espaço reabrisse, mostrando que ainda tem muita gente que curte arte - e que um lugar assim não poder perder espaço pros Cinemark da vida, cuja pipoca custa um rim. Tem lugar pros dois! Depois desse vídeo explicativo, outro igualmente explicativo, mas muito criativo. Sabe aqueles vídeos que explicam as normas de segurança, seja de cinemas ou shows? Então, o do Caixa exibe filmes antigos como forma de explicar onde ficam as saídas de emergência e etc. Foram exibidos vários títulos, mas só reconheci Cidadão Kane (assisti e recomendo).

Sobre o filme em si, poderia fazer uma resenha, mas ando resenhando filmes demais, rs. Brincadeiras à parte, A Jovem Rainha é um filme que conta como foi o reinado da Suécia sob o jugo de Cristina (Malin Buska), que foi criada para governar, sob os cuidados do Chanceler Axel (Michael Nyqvist), depois que a mãe da menina surtou. Mas, entre a guerra envolvendo católicos e protestantes e a pressão para que ela tivesse um filho para garantir a sucessão do trono, Cristina se vê apaixonada por sua dama de companhia (Sarah Gadon). Naturalmente, uma mulher (muito) à frente de seu tempo.

E claro que a rainha Cristina existiu de verdade, buscou a todo custo a paz em seu país, no século XVI. E apesar de seu curto reinado, ela deixou uma marca incrível na história do reino. A Jovem Rainha é aquele tipo de filme que não vamos ver na sessão da tarde, mas se dermos sorte encontraremos o DVD na Livraria Cultura. Se as pessoas abrissem mais os horizontes, com certeza veriam que o cinema europeu é rico em títulos, que o cinema de arte não é chato nem fresco, mas delicado e bem feito, além das diversas mensagens que são transmitidas em cada filme.

E como já cansei de dizer aqui no blog, eu valorizo demais um livro (ou filme, no caso) que tenha uma mensagem, seja ela qual for. E onde encontrar mais mensagens no Cinema se não em filmes de arte? E São Paulo está bem servido com o Caixa Belas Artes, que, com o apoio do público, vem trazendo títulos incríveis de várias partes do mundo para nós - sem contar os filmes nacionais, que sempre ganham destaque.
Uma mini resenha do filme, feita assim que saí da sessão. Por algum motivo, o Face disse que eu estava no Guarujá. Pesquisando, descobri que o filme foi feito na Finlândia, Suécia, Alemanha, França e Canadá. O quote faz parte do filme.
E por que eu escrevi esse textão? Pra dizer que, de vez em quando, é bom abrirmos os horizontes e conhecer mais do cinema de arte, seja europeu, asiático ou nacional, poucas vezes vi filme de arte ruim, todos - sem exceção - tem algo para nos mostrar. Quer me fazer feliz? Me leve para ver um filme francês, italiano ou sueco, são os meus favoritos!

P.S.: não é porque falei dos filmes de arte, que eu não goste do cinema de ação. Adoro ver também uma porrada, tiroteio ou lutinha... Mas apenas quis mostrar meu amor por esses filmes tão, mas tão legais!


Olá!

Há algum (muito) tempo (fevereiro de 2016, segundo o Word), escrevi este texto lá no Entre Chocolates e Músicas, em um projeto que a Ani criou para ceder um espaço de seu blog para que outros blogueiros escrevessem textos opinativos (ou coisa que o valha). Achei esse texto perdido nos arquivos do meu computador e acho um desperdício não publicar aqui, já que minha opinião não mudou. Reativando a categoria de textos opinativos do Resenha, confira o que penso sobre como as fanfics sofrem com os erros de português. 
*Alterei um ou outro detalhe, para fins de atualização.*
"Porque a história não acabou até que a gente diga que acabou."
Acredito que muitos saibam, mas para quem desconhece, fanfic é um gênero literário que consiste em escrever uma história tendo como protagonista alguém famoso ou algum livro consagrado. Exemplo: existem fanfics sobre Justin Bieber (tentei ler uma e não passei de duas páginas) e sobre a saga Crepúsculo. E doa a quem doer, fanfic é gênero literário sim, assim como o romance, a distopia e a ficção científica.

Uma coisa que me irrita muito é erro de português – acredito que irrite a muita gente, aliás. Eles estão em todo lugar, mas tem em dúzias nas fanfics. Uma vez, me mandaram uma que tinha como tema os personagens Cirilo e Maria Joaquina, da novela Carrossel, do SBT. Até aí, nem sabia o que era fanfic. Sério, quase vomitei. A história era ruim (em suma, os dois eram adultos, tinham transado e o Cirilo ficou rememorando os momentos. E só). E tinha erros de português. Muitos erros.

No fim de 2015, tirei um texto do meu acervo de redações escolares, fiz algumas alterações e me inscrevi no projeto Brasil em Prosa, da Amazon. Ele ficou lá por um bom tempo. Só o tirei de lá em janeiro do ano seguinte, quando migrei para o Wattpad. No meu blog, fiz um post para os meus leitores anunciando que estava escrevendo um romance.

**Correção: o texto em questão é o conto Uma História de Amor e Árvores, ainda disponível no Wattpad. Já o Segunda Chance está na Amazon. Os dois links estão na sidebar.**

Porém, muito antes de divulgar meu texto, resolvei passear pelo site. Socorro. Logo de cara, postei meu conto e o site me sugeriu algumas fanfics. Mas, gente, o que tinha de texto escrito errado, só Aurélio na causa (#Pasqualechora). Tinha uma, sobre One Direction (percebi que histórias como ele são lidas como se fossem a Bíblia), que NA PRIMEIRA PÁGINA, praticamente tudo o que estava escrito tinha erros.
Então, o mimimi que escrevo está mais para apelo do que para mimimi. Gente, escrevam. Escrever é maravilhoso e libertador (pelo menos para mim). Mas, caso vocês não saibam como escreve determinada palavra ou como montar uma frase, PESQUISEM. Usem o dicionário e a internet, se informem. Para escrever esse texto, eu fui no site Nyah Fanfiction, acredito que um dos mais conhecidos do Brasil, para ver o nível de popularidade. Não abri uma conta (pediam informações demais e não tem a opção de usar o facebook para acessar), mas na página inicial, vi que o site fez um post explicando a diferença de consertar e concertar. E ainda convida o público para acessar uma página em que explicavam diversas questões do idioma.

E não é só isso. Muitos escrevem até bem, mas não tem conteúdo. Eu sei que não sou ninguém para julgar (nem quero), e mesmo sabendo que praticamente todas as fórmulas para um livro de sucesso foram usadas à exaustão, gostaria muito de ver uma fanfic que não tivesse tanto apelo sexual. Não sei se é regra, mas nunca vi uma fanfic que não tivesse apenas sexo (se vocês conhecerem alguma, me avisem). Quem me acompanha aqui, sabe que, quando estou lendo, prezo pela mensagem que a história me transmite. Seja lá qual for a mensagem, quero aprender algo. 

Por mais que as pessoas encontrem nas fanfics uma forma de estar mais perto de seu ídolo (uma das personagens do meu romance se chama Céline Dion- #mejulguem), gostaria de vê-los escrever algo que faça o seu leitor refletir. Não estou dizendo para não ter cenas de sexo – tem que ter, estamos no século XXI – mas gostaria de saber que existem fanfics que transmitam alguma coisa além de sexo. Sem falar que, se a história for boa, quem não garante que uma editora não se interesse (posso passar a vida citando nomes).

Sintetizo todo esse texto em: escrevam, mas com consciência, com conteúdo e com o português correto. Assim, tenha certeza de que os leitores se interessarão muito mais. 

Isso é tudo. Espero que gostem. Qualquer coisa, me chame para conversar (ou para me apresentar alguma boa fanfic), será um prazer! E Ana, volta com essa coluna, cujo nome esqueci, mas que gostava de acompanhar!


Olá!

O post de hoje é diferente de tudo o que escrevi até hoje. Vim para dizer que... publiquei um livro! Isso, na verdade, foi no último 23 de outubro. Calma, com certeza você não ficou sabendo porque eu subi na Amazon, avisei no meu Facebook e depois voltei a cuidar da minha vida. Mas, por quê, Kamila? Por que inventei de fazer isso justamente em meio ao meu TCC. Então, pra não ficar só um post de divulgação, vou contar o que me levou a escrever este livro justo nessa época e não antes, tipo, uma década antes. Senta que lá vem textão. E você compra ele aqui, na Amazon. E aqui está o link no Skoob.

Sinopse: O engenheiro sueco Mikael Karlström vem ao Brasil para trabalhar em uma multinacional, junto com sua filha Marie. A jornalista Diana Ferreira está no auge de sua carreira em uma revista literária. Ao salvar a filha de Mikael de um ataque, Diana teria sua vida irremediavelmente alterada. Enquanto isso não acontece, a jornalista, sua filha, Céline e sua mãe, Lucrécia, vão levando uma vida pacata em uma casa rústica em Atibaia, interior de São Paulo. Dois adultos que terão um ano para redescobrir o amor, misturando português, inglês e sueco.

Eu já falei sobre isso lá no início do ano, no post de comemoração aos dois anos do Resenha (confira aqui), mas àquela época, nem me passava pela cabeça tudo o que me aconteceu ao longo do ano. Bem, como eu disse lá, decidi que seria escritora aos 11 anos, mas, na minha cabeça, só uma pessoa com curso superior e bem sucedida na vida poderia escrever um livro. Então a ideia ficou adormecida todos esses anos.

Só no início deste ano então decidi que arriscaria escrever uma narrativa. Isso depois de ter assistido o filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres (gente, desculpa, mas virei muito fã dessa história) e ter feito algumas pesquisas na internet sobre a obra, porque, até antes de assistir, não fazia ideia de quem era Stieg Larsson. Fiquei pensando e pensando e nesse meio tempo, a Viih Tube ficou muito famosa por ter confundido Romero Britto com Picasso e ia publicar um livro. E por fim, veio o veredicto: se ela conseguiu escrever, por que eu não conseguiria?

Então, comecei a escrever de maneira desenfreada - lembrando que, no início do ano, eu estava desempregada, por isso conseguia escrever no Wattpad mesmo, como forma de conhecer a plataforma e, ao mesmo tempo ir divulgando a minha escrita. Acontece que, enquanto eu escrevia, voltei para o emprego em que estava e, além disso, o TCC foi se afunilando  - ficou decidido que eu e a Ana, do Entre Chocolates e Músicas, e mais uma colega nossa poderíamos executar o projeto final juntas. Então, obviamente, o livro ficou em plano nenhum - porque em último plano ficou o blog - e ele acabou ficando abandonado.

Só que, quando se está escrevendo uma história, os personagens não param de agir na mente. E isso acontecia muito comigo. Estava trabalhando, indo para a faculdade, dormindo, almoçando e eles estavam lá, implorando para serem escritos. Então tirei do Wattpad - nem fez falta, só teve umas 300 leituras mesmo - e passei tudo pro Word, onde eu ia escrevendo aos poucos. Até que veio a promoção da Amazon.
Recebi o email da Amazon falando sobre a promoção e pensei: por que não? Aí resolvi finalizar a obra, revisar e entregar para quatro pessoas de minha alta confiança, que eu sabia que não iriam rir da história e me dariam opiniões contundentes - além de dominarem o português. A curiosidade fica por conta de, que das quatro betas que leram, três são jornalistas, quer dizer, duas são formadas e a outra foi a já citada Ana. A outra está estudando Rádio e TV. Mas relutei muito antes de entregar a história para elas. Como disse outras vezes, sempre fui alvo de piadas e chacotas na escola. Nunca me importei muito com isso, o que não significa que gostava, ok? Apenas ignorava. E como esta história é muito importante para mim, precisava ter a certeza de que, mesmo que elas não gostassem, leriam com seriedade.

E foi o que aconteceu: elas leram, gostaram e me deram um excelente feedback, que me ajudou e muito na hora da revisão final. Daí para publicar, foi um pulo. Mentira, não foi não, ainda tinha que ver a capa e a diagramação. A capa (e todas as artes que vocês verão), que está ali em cima, foi feita pela Luizyana, da Bookmarks, que inclusive, foi muito paciente comigo, porque toda hora eu dava uma opinião hahaha Recomendadíssima, muito séria em seu trabalho. Já a diagramação foi um parto, mais difícil que escrever a bendita história! Como eu não tenho Word de verdade (uso Libreoffice), então as configurações são um pouco diferentes, foi complicado, mas deu certo no final.

Todo este textão e nem falei do que se trata a história, rs. Bom, basicamente, a Diana é um espelho de mim - uma das minhas betas disse isso - digamos que ela é meu alter ego, só que melhorado, é claro. E o Mikael passou a ser meu ideal de homem - não, ele não é perfeito, é só um cara normal que respeita a mulher que ama. E ele não é sueco à toa; comecei a admirar a Suécia por causa do futebol feminino, que lá é muito forte. Além disso, uma das jogadoras da seleção joga no Manchester City, que eu torço (já contei para vocês que amo futebol?). E assim, do futebol passou para a literatura (antes da Millennium, eu já tinha lido o livro O Hipnotista, do casal sueco Lars Kepler, resenha aqui, inclusive) e, junto com a música (curto Roxette há tempos, depois veio o ABBA, por causa de um dorama e por fim, a Eva Dahlgren, graças ao Spotify), acabei criando um personagem nascido nesse país maravilhoso. E sim, tem trocadilho com a obra de Larsson, rs.
Empolguei e falei demais e acho que não falei nada. Tá, agora, gostaria de convidar vocês para ler essa história que eu gostei tanto de escrever! Inclusive gostaria de convidar você que me lê a fazer parte de um dia especial de divulgação da obra. Como eu não tenho nada físico para oferecer a quem se propuser a divulgar, vou separar um final de semana para colocar de graça na Amazon, aí é só fazer o download. Mais adiante, caso a minha situação financeira melhore, pretendo fazer marcadores pra entregar a você que me ajudou nesse momento. Mas, para que isso aconteça, preciso de sua ajuda para que este livro seja o primeiro de muitos outros.

Gente, ficou textão mesmo! Então, caso você tenha interesse em me ajudar na divulgação, ou deixe seu email nos comentários ou manda inbox pra página do blog lá no Facebook (deixe seu like tá também, se não for pedir muito). Ainda não tenho ideia de quando colocarei de graça na Amazon, isso depende de quantos blogueiros eu conseguir angariar nessa proposta e também do meu TCC, que já está bem adiantado.

Por fim, (chega de falar) tenho que agradecer a você que, na garra, não dormiu e chegou até o fim desse texto. E te agradecerei duas vezes se puder me ajudar na campanha de divulgação. Posso não garantir a melhor história, mas garanto que não tem erros de português (revisei umas quatro vezes e, ainda assim você achar, pelo amor, me avisa!) e a diagramação está boa (se você achar algum problema, me avisa também). Ah, e tudo o que eu contei sobre a Suécia no livro é verdade. Sou (quase) jornalista e chequei tudo antes de escrever. E vai ter um pouco de música também, mas de música que eu gosto, então, vai ter Pausini e Dion sim!

Mais uma vez obrigada e espero que gostem da história de Diana e Mikael (e está liberado shippar)!


Olá!

A postagem de hoje é diferente. No mês retrasado, eu conheci o Turista Literário através do Instagram de alguma blogueira cujo nome não vou lembrar. Como eu tinha perdido a data de inscrição de novos pedidos, precisei virar o mês. Aí quando chegou o dia primeiro de julho, fiquei pendurada na internet pra poder fazer meu pedido. Consegui e, semana passada, o kit chegou. Agora é hora de conhecer um pouco mais sobre o Turista Literário.
O Turista Literário, em resumo, foi criado com o objetivo de fazer com que o leitor tenha uma experiência sensorial. Que o leitor não apenas leia, mas que viaje, que mergulhe na história. O foco do Turista são os YA. Bem, a caixa finalmente chegou - claro que ela chegou bonitinha, mas precisei abrir, rs. E logo que a abri, me surpreendi com os mimos e com a delicadeza com que eles foram feitos e embalados. Eu até esperava uma caixa menor, como um livro não é tão volumoso, achei que a malinha seria tipo aquelas de mão, mas não, veio uma bela caixa.
E tudo isso veio dentro da caixa: dois cartões postais. O cartão que tem o balão tem um recadinho das curadoras do Turista, Priscila e Mayra (salvo engano, são irmãs). O outro veio da editora, a Darkside, mostrando onde se passaria a história - Maine, EUA. Veio também um potinho de balas, uma vela aromática, o marcador de páginas, o passaporte (de capa azul) e o guia de viagem (o de capa laranja), além de uma capa para almofada, que ainda não tive a coragem de usar.

Junto com o guia, veio esse selo super fofo, pra gente ir colocando no passaporte sempre que receber a malinha. Só não sei se o leitor que preenche todos os espaços do passaporte ganha alguma coisa. eu já colei o meu selo e estou apaixonada por ele. No estado do Maine tem pinheiros mesmo, rs.
Essas coisas super maravilhosas são: o baleiro anti-stress do Early (não sei como se lê) e uma vela aromática (que acho que deveria ter cheiro de pinheiro, mas cheira a desodorante). Como podem ver, os detalhes sempre remetendo a obra em questão. As balas, por incrível que pareça, ainda não chupei, não tenho coragem, são tão lindas. E a vela vem numa embalagem pequena, como eu disse no Snap no dia que recebi, a embalagem lembra aquelas pomadinhas que as pessoas passam no corpo quando fazem tatuagens.
No detalhe, os versos dos cartões em questão, o passaporte, o guia e a capa para almofada. Na capa, a mensagem "Você precisa procurar pelas coisas que nos conectam". Eu e a Ana, do Entre Chocolates e Músicas estivemos debatendo ao longo do mês sobre a surpresa, até que ela disse que a Darkside retuitou um tweet do Turista Literário; pra ela, nosso primeiro livro seria dessa editora. E não é que ela acertou? Então, peço encarecidamente às editoras que NÃO repostem, retuitem, compartilhem, curtam os posts do Turista, quero ficar curiosa até o último minuto!
Por fim, o livro!!! Em Algum Lugar nas Estrelas, de Clare Vanderpool. Admito que ainda não li sequer uma sinopse dele, mas foi de propósito mesmo, quero ler sem expectativas. Dei uma folheada nele e, pasmem, o trabalho da editora está lindo!!! O livro é de capa dura e dentro dele veio um disco de papel (que eu, burra, não tirei foto) que não sei pra que serve, mas foi tão bem desenhado que nem dá vontade de mexer!

Ah, tem também a playlist que acompanha o livro, mas vou colocar no fim do post, pra não poluir aqui. Tem bastante música boa e Ella Fitzgerald - que muita gente ama, mas cuja voz eu não suporto. Tenho meus motivos para isso, ok?

Em suma, a proposta do Turista Literário é surpreender o leitor com uma malinha personalizada para imergir o leitor numa experiência única, fazendo com que quem leia praticamente viaje junto com os protagonistas. No meu caso, parte da experiência foi cumprida com sucesso, pois a malinha me surpreendeu. 


Lembrando que, as inscrições para garantir sua malinha sempre abrem no primeiro dia de cada mês - e segundo as curadoras, as vagas sempre lotam. Há duas opções de compra: assinatura (que você assina e garante a sua automaticamente todo mês) e avulsa (que todo dia primeiro você precisa comprar). Eu escolhi avulsa, para saber como era. Por mim, já teria assinado. Mas como tenho uma mãe que gosta de reclamar toda vez que compro livro, preferi a modalidade avulsa. 

Os preços são R$79,90 (assinatura) e R$84,90 (avulsa) com frete fixo de dez reais para todo o Brasil. Então, sim, recomendo que assinem o Turista Literário, pois, mesmo com a ansiedade para receber o livro (que só chega no fim do mês) você se surpreende - e dificilmente reprova o livro recebido.

Falei demais, portanto marquem na agenda o dia primeiro de setembro para não perder a chance de garantir sua malinha. Se, daqui pra lá eu não perder meu emprego, pode ser que eu assine o serviço. Fiquem com a playlist de Julho do Turista Literário!





Olá!

Em abril do ano passado, escrevi um texto opinativo, onde eu falava sobre as pessoas que têm seus vídeos e fotos vazados na internet. Ele está disponível aqui. Pois bem, um ano depois, esse assunto volta à baila porque a Arqueiro acabou de lançar os livros Profundo e Intenso, da Robin York, cujo tema principal é a vingança pornô (revenge porn). E, através de uma blogagem coletiva, a editora quer transmitir a mensagem que a autora manda para todos.
Lá no meu outro texto, eu usei a Carolina Dieckmann como exemplo de pessoa famosa que teve suas fotos eróticas hackeadas para fins de extorsão. Mas, sempre tem um ou outro caso de vingança pornô passando no Datena ou no Marcelo Rezende. Vingança pornô é quando uma pessoa vaza fotos/vídeos íntimos de seu/sua parceiro/a - geralmente é o homem que divulga os "nudes" da ex-namorada, como forma de vingança. (Sentiram o cheiro do machismo?)

E se vocês acham que a Lei Carolina Dieckmann (clique aqui para conhecer) é fraca - ela não é fraca, é que o Código Penal não ajuda - pasmem, nos Estados Unidos, é legal! Imaginem que, no país onde todo mundo se espelha/inveja/idolatra simplesmente é permitido divulgar conteúdo erótico de terceiros!!!! E é isso que acontece com Caroline, protagonista dos livros Profundo e Intenso (logo abaixo eu deixo a sinopse). Dos 50 estados norte-americanos, só dois (DOIS) proíbem divulgação de pornografia não-consensual.

SinopseCaroline Piasecki vê sua vida se transformar em um pesadelo quando o ex-namorado espalha fotos dela nua na internet. Desesperada, ela tenta fazer com que as imagens sumam da rede e, ao mesmo tempo, tem que se defender da multidão de pessoas que a julgam.
Um dia, quando um cara que ela mal conhece sai em sua defesa, tudo muda de repente. 

Bom, como fazemos parte de uma sociedade em que todos têm acesso à internet e smartphones, todo cuidado é pouco. Sabe o meme "manda nudes"? Então, ele é engraçado, mas só na internet. Vejam, se foi tenso pra Carolina Dieckmann, que é famosa - e viu o hacker ser identificado - imagina pra você e pra mim, que somos do povo e sabemos como a justiça funciona... Então, se você não confia tanto assim no seu namorado/a, sério, não mande nudes. Ou melhor, caso você goste de se fotografar, guarde para você. Não sou ninguém para julgar as pessoas que gostam (quem sou eu para isso?), mas você há de concordar comigo que, quando você não tira fotos assim ou tira e guarda as fotos, a chance de dar problema é menor, mesmo sabendo que a segurança digital brasileira é horrível e qualquer um - qualquer um mesmo - pode entrar no seu drive, ou roubar seu celular/câmera e assim ter acesso a tudo.

E sinceramente, não entendo as pessoas que gostam de mandar fotos/vídeos íntimos para o parceiro. Não é mais legal ver ao vivo??? Enfim, o alerta está aí e eu espero do fundo do meu coração que você jamais passe por isso (nem eu quero passar). Mas, se por uma infelicidade da vida isso acontecer, saiba que a culpa não é sua! A culpa sempre será do infeliz que divulgou sua intimidade. Sempre!

Pra encerrar, deixo um recado da Robin York, pedindo apoio da sociedade para que a vingança pornô se torne um crime nos EUA!



Olá!

Oficialmente, este é o último post do ano! A partir de hoje, o blog ficará em standby - mas calma, voltarei com tudo na segunda, 4 de janeiro. Esse post, além de uma despedida, servirá também para fazer um rápido balanço de tudo o que aconteceu nesse meu 2015 - dentro e fora da blogosfera.



É verdade que aconteceram mais coisas ruins que boas, mas, foquemo-nos nas boas. O terceiro ano de faculdade foi maravilhoso, apesar dos percalços. Fiz ótimos trabalhos e mandei bem nas provas. E ano que vem tem TCC - sofrendo desde já. Fora da faculdade, troquei de emprego (me arrependo em partes), conheci gente maravilhosa - e falsianes também, infelizmente - e aprendi muito sobre filmes. Para uma pessoa que almeja ser jornalista, conhecimento nunca é demais.


Pessoal, esse foi o melhor trabalho que fiz nesse ano. Vou ficar bem feliz se você assistir. Eu sei que, muitos que visitam esse blog não curtem futebol, mas, faça uma forcinha, é uma matéria de apenas três minutos e, modéstia à parte, está bem legal!

Na vida pessoal, a única coisa diferente que aconteceu foi que cortei o cabelo - tosei, na verdade. Mas, no campo das amizades, continuo firme e forte com os amigos da faculdade, os que fiz no meu outro emprego e alguns que fiz neste emprego. Aliás, meus amigos são guerreiros porque, para me suportar, tem que ter estômago. Vocês são fortes!!! Nada de namorados, então, continuo shippando os casais literários, rs.

Na blogosfera, muito aprendizado. Acredito que amadureci minha forma de escrever as resenhas - em comparação com as primeiras que escrevi - e melhorei meu vocabulário. Conheci outras blogueiras incríveis, formalizei uma parceria de peso com o trio Arqueiro/Sextante/Saída de Emergência, ganhei meus primeiros autógrafos em livros, curti vários eventos literários.

A verdade é que foi um ano como os outros, muita rotina com um ou outro detalhe. Mas, pelo menos, em 2015, o blog foi uma novidade maravilhosa! Como dizem, quem faz a vida somos nós, então só posso reclamar comigo mesma sobre os resultados obtidos. O que me dá o direito de reclamar bastante, HAHAHAHAHA

Só me resta agradecer a todos e a cada um de vocês que, de alguma forma, esteve comigo. Seja dando dicas, ajudando no blog, na faculdade, enfim... Você que, de alguma maneira, fez parte da minha caminhada, direta ou indiretamente. Sinta-se cumprimentado. E, enquanto você lê essas linhas, pode ter certeza que estarei lendo e preparando várias novidades para o blog em 2016!

Feliz natal e um 2016 cheio de realizações e coisas boas na sua vida! E que você não coma arroz com uva passa nas festividades :)


Olá!

Estava com saudades de dar minha opinião aqui no blog. Ele tem como prioridade resenhas de livros, mas, como já viram, também gosto de falar de música e filmes. E, quando necessário, trazer meu ponto de vista sobre determinado assunto.

E o tema de hoje é: amor de fã. Aí você se pergunta: por que falar sobre isso? Bem, é uma reflexão. Tudo porque, nessa última segunda, 26, conheci um dos meus ídolos da música internacional: a cantora, atriz e apresentadora Lucero, que veio do México só pra participar do Teleton – e em breve, falarei dela no blog. E, justamente depois de sair da sessão de fotos, fiquei pensando o porquê de termos tanto amor por nossos ídolos. Por que os escolhemos para seguir, o que eles fazem de tão relevante para que nós passemos a idolatrá-los?


Todo mundo segue seus ídolos nas redes sociais?
foto: We Heart It

No dia em questão, eu tinha uma palestra na faculdade – nem tão importante, já que tal palestra era para os alunos de Publicidade – e precisava resolver assuntos referentes ao meu estágio. Ao saber que ela encontraria os fãs às seis da tarde no hotel em Pinheiros, pensei: por que não ir, não custa nada tentar – pensei, partindo da premissa de que trabalho em Moema (meia hora de distância) e que encerro meu expediente às 16h.

E lá fui eu, rumo ao hotel, depois de mais um dia de trabalho. Pulando os detalhes irrelevantes (como o fato de que me perdi tentando chegar ao hotel), o local estava lotado com fãs dos mais diversos lugares (encontrei uma amiga que veio de Manaus). Fiquei na fila e, chegou a minha vez, meu Deus, que emoção! Falei tanta coisa pra ela em tão pouco tempo que nem lembro mais de tudo o que disse. Se vocês que me conhecem acham que eu falo rápido, vocês precisavam ter me visto rs


Ela é muito linda *------*

Bem, contei toda essa saga só pra parar e refletir: por que temos ídolos? Eu lembro que, quando fiz catequese – há alguns muitos anos – eu aprendi que nosso maior ídolo era Deus. Na hora,  lembro que não acreditei que não poderia mais ser fã da Laura Pausini – naquela época já era e, tonta que era (ainda sou, mas bem menos rs) me preocupei em pensar que não poderia mais (e que era errado) gostar dela, já que, segundo o primeiro mandamento, “temos que amar a Deus acima de tudo”.

Bem, o tempo passou (e eu sofri calado, não, pera) e outros conquistaram meu coração nas mais diversas esferas: na música, no futebol, no entretenimento, etc. Continuando a refletir, acredito que, além de seu trabalho,  são as ações que eles fazem (ações além de seu trabalho como ser simpático com os fãs, por exemplo) que nos fazem querer saber mais sobre eles. No caso dos cantores e bandas, eu gosto de prestar atenção no repertório pra saber quais mensagens eles transmitem através de suas canções. Seja uma mensagem de amor, de solidão, de tristeza ou até mesmo de zoeira (porque ela não tem limites!), é necessário mais que uma boa voz pra me conquistar. Isso explica (e muito) o fato de que escuto cantores e não gêneros.


Alguém disse: show do meu ídolo???

Será que vale a pena arriscar tudo por alguns segundos com seu ídolo? Se essa tarde de fotos que eu fui tivesse sido ao meio-dia, por exemplo, será que valeria a pena eu perder um dia de serviço para tirar duas fotos e trocar dois beijos com a Lucero? Fico imaginando as pessoas que vão além: acompanham seu ídolo em todos os lugares que ele vai, participa de fã-clubes (morro de vontade de participar de fã-clubes, mas tenho preguiça), assiste aos programas mais chatos da TV só para vê-lo, paga caro por ingressos, fazem tatuagens...

Eu penso que sim. Vale a pena fazer algumas loucuras (loucuras conscientes, diga-se de passagem) para ficarmos perto de nossos ídolos, ainda mais se são de fora do Brasil. Partindo da premissa de que muitos de nós não temos condições de irmos até os países deles, temos que fazer o máximo para vê-los quando eles vêm pra cá. 


Ele/a vem pro Brasil!!!

Eu não sei vocês, mas a única coisa que me irrita é quando o ídolo destrata o fã. Tipo, quando a pessoa não dá a devida atenção ou inventa de fazer esses meet and greet e quer cobrar horrores ou até mesmo quando vai dar um autógrafo de má vontade. Coisas assim faz com que nos afastemos deles e, quando há consenso, a fama da personalidade diminui...

Pra terminar, esclareço aqui quem são meus ídolos – ídolos mesmo, aqueles que me fazem parar tudo o que estou fazendo para acompanhá-los: na música, já sabem da Laura Pausini e da Céline Dion. Mas tem também Roxette, a já citada Lucero e a italiana Gianna Nannini. Na literatura, Isabel Allende, Mario Vargas Llosa, Nicholas Sparks. Tenho também meus ídolos do futebol e das novelas mexicanas, mas precisaria de outro post pra citá-los. Provavelmente esqueci-me de alguém, mas vocês descobrirão com o tempo.

Agora quero saber de você que, com muita garra, leu e entendeu esse texto: Quais são seus ídolos? Já fez alguma loucura por ele/a? Quero saber como você se comportou na frente dele quando o viu, caso tenha acontecido.... Enfim, quero a opinião de vocês!



Olá!

Julho chegou e... estou de férias! Tá, estou de férias há cerca de 15 dias, mas não tenho culpa se julho só quis chegar hoje, rs. E as férias só são da faculdade, férias de trabalho estão longe, a perder de vista...


Coloquei essa foto porque é em Montréal, no Canadá. Espero um dia poder conhecer essa linda cidade! Foto by Pinterest.

Sim, esse semestre foi corrido pra mim. Não foi do jeito que eu queria, mas foi satisfatório. Tirei boas notas (a menor foi um 8), porém, sei que não foi suficiente. Sei que posso fazer mais, sinto que há um bloqueio em mim, algo que me diz que fracassarei, algo que me diz que dará errado, que não me deixa tentar. E o medo predomina. Quem me conhece sabe que reclamo demais, pareço uma velha. Pareço mesmo, sei disso. Mas eu reclamo sobre coisas pequenas, como deixar a esquerda livre na escada rolante do metrô - é mesquinho, mas me irrito ao ver o povo usando a escada rolante como escada normal. Fico na esquerda mesmo, mas sempre tem um que me pede licença, aí eu tenho que ceder, fazer o quê. Sempre uso a normal, rolante só quando não dá mesmo. Mas não é disso que vim falar e sim, do que rolou nesses primeiros seis meses de 2015. Comecei o ano com uma bomba: ninguém esperava, mas troquei de emprego. Seis por meia dúzia, porque ainda não encontrei estágio na área em que estudo. O emprego em si é legal. Tem a ver com filmes e a Netflix e acredito que esse emprego tenha contribuído com essa fase, juntando isso com o fato de que ainda não estou exercendo a profissão de jornalista.

Fiz muitos trabalhos práticos - reivindicação antiga da classe - como programas de rádio, de TV, uma revista... Enfim, produzi muito conteúdo. Alguns dos trabalhos, como o programa de rádio "Cultura Universitária", estão na internet. Eu separei o link, que está disponível na aba "Portfólio" aqui mesmo no Resenha. Pois bem, escrevi muito e não escrevi nada.

Ali em cima eu disse que reclamava de coisas pequenas, pois é, queria não reclamar tanto, mas essa foi a forma que encontrei para explicitar o que sinto. Como mais planos que fiz foram por água abaixo (devo ter virado especialista nisso, não é possível!) e como eu gostaria que fosse diferente. Às vezes, me sinto perdida. Por incrível que pareça, comecei a duvidar de que tinha feito a escolha certa. Em casa, meus pais não queriam que eu escolhesse o jornalismo. Minha mãe ficou neutra, não queria mas respeitou minha escolha. Meu pai foi veementemente contra. Ainda é, de vez em quando joga na minha cara que ele estava certo e que eu não devia isso, não devia aquilo e etc... 

Sim, quando eu entrei pra faculdade, eu pensei em trabalhar com TV como correspondente internacional (que petulância, não?) e em mídia impressa. Eu queria escrever. Hoje, a cabeça é outra, ainda quero trabalhar escrevendo e um dia ser correspondente internacional, mas abri meus horizontes. Antes, queria falar sobre o que viesse, hoje penso em escrever sobre cultura (livros!), esportes, apesar da doença crônica chamada machismo, trabalhar em mídias sociais... TV, no momento, está fora de cogitação, não tenho porte para tal. Mas, até esse semestre, jamais tinha parado pra pensar se eu havia feito a escolha certa. E se tudo der errado?

Pois é, pela primeira vez desde que pisei na faculdade, senti o medo real de tudo dar errado. Ainda sinto, apesar de ter sido um semestre incrível em quesito notas (a menor foi 8!). Sinto que, se eu tiver que fazer uma escolha, a chance de ela dar errado é de 99 em 100. Parece que, desde que saí da escola, o destino optou por me ferrar. As pessoas tiram um ano sabático por vários motivos. Eu tirei por força maior. É triste você fazer uma série de planos e TODOS darem errado. Todos mesmo. Desde então, foram poucos momentos de satisfação, verdadeiros lapsos, dá pra contar usando apenas uma mão.

Esse 2015 eu queria fazer diferente, e fiz, mas pra pior. Estou reclamando? Evidente que sim! Eu vejo tanta gente se dando bem sem merecer que me pergunto: o que fiz de mal pra ser tão azarada? Porque eu devo ter feito algo ruim, não é possível! Eu sei que tem gente que tem problemas piores que os meus, mas de acordo com a vida que tive e o meio em que vivo, não está fácil. Sem falar que eu penso que é egoísmo e falta de respeito ficar fazendo competição pra saber quem tem o pior problema.

Como o que passou já foi e eu não sei o que o futuro me reserva, finalizo esse post com uma das minhas poucas alegrias, a revista Querido Leitor, que eu fiz com a Ani, com matérias nossas, para a disciplina de Planejamento e Produção de Revista.

Escrevi tudo o que estava engasgado mas ao mesmo tempo não escrevi nada. Portanto, me julguem à vontade usando o espaço destinado aos comentários e que venha o sexto semestre!

PS: apesar de alguns lapsos, eu nem penso em desistir do Jornalismo!!!

Olá!

Como eu não tenho nenhuma resenha pronta, mas tenho três leituras pendentes, hoje vim falar de um tema recorrente: intimidade exposta na internet.



Como muitos sabem, e se não sabem, vão saber agora, eu gosto de novelas estrangeiras, de diversas nacionalidades, mas os enlatados mexicanos são os primeiros da lista porque eu conheço de outrora. Naturalmente, como eu acompanho as novelas, acompanho também as vidas dos atores e atrizes (não se preocupem, eu trabalho, estudo e cuido da minha vida) através das redes sociais dos famosos e de grupos no facebook. E foi justamente através de grupos que fiquei sabendo que, na semana passada, um determinado ator (é o David Zepeda, inclusive algumas de suas novelas foram exibidas no Brasil) teve um vídeo erótico vazado na internet. Claro que sua vida veio abaixo, o México não falava de outra coisa. E foi pensando nisso, que me veio a ideia desse post: o que leva uma pessoa a gravar sua intimidade e colocar na internet?

Claro que, há casos que a pessoa não sabe que está sendo filmada e o vídeo é usado para extorqui-la. Mas também têm os espertos que se filmam e põem na web e depois fazem cara de coitados. E não são só vídeos, tem gente que publica fotos íntimas também.

Quando pensamos em intimidade exposta na web, logo nos vêm à mente a atriz Carolina Dieckmann, que teve suas fotos vazadas. Tudo porque ela deixou essas fotos em seu e-mail, que foi invadido por hackers. Não sou ninguém para julgar se a Carolina errou ou não em guardar as fotos em seu e-mail, a vida é dela e faz o que der vontade, mas, você que me lê, concorda que ela poderia ter evitado um enorme constrangimento se não tivesse se fotografado pelada? Mas, como há males que vêm pro bem, ela, usando sua fama, conseguiu que fosse aprovada uma lei que puna as pessoas que invadem computadores para roubar e divulgam qualquer conteúdo sexual alheio, é a Lei Carolina Dieckmann.


(fez diversas novelas, mas sempre lembrarei dela raspando o cabelo ao som de Lara Fabian)

Só que essa lei sozinha não adianta, precisaríamos ter um código penal forte. Não vemos muita vigilância das autoridades na internet, nem as pessoas que divulgam esses conteúdos vão para a cadeia, já que a pena é de seis meses a dois anos de prisão e neste país das maravilhas, ninguém que é condenado a menos que quatro anos de cadeia fica preso.

Fico pensando nas pessoas que são expostas na internet, seus momentos eróticos são compartilhados sem sua permissão. Como será que essa pessoa reage? Eu sei que não vai comemorar, lógico, mas deve ser uma sensação tão vergonhosa estar na boca do povo e ser apontada na rua como "o fulano de tal vídeo ou de tal foto", que chega a ser compreensível quando ela toma medidas extremas, como o suicídio. E olha, que sou contra o uso do suicídio como válvula de escape!

Mal dá pra saber se é pior pro famoso ou pro anônimo, ambos são atingidos de tal forma que acabam ficando no mesmo barco, o da humilhação. Mas o famoso tem a vantagem de, quando sai um material erótico seu na net, a policia faz de tudo pra achar o/s culpado/s, enquanto que, nem sempre é assim com o anônimo.

Enfim, o ditado "melhor prevenir que remediar" nesse caso é muito válido. A melhor forma de evitar material erótico seu na web é não se filmar/fotografar em momentos íntimos. Mas, e quando é outra pessoa que filma sem você saber? Aí complica, eu mesma não sei o que faria se alguém me fotografasse/filmasse sem roupa e jogasse na internet... Mas, lembrem-se suicídio não resolve, pelo contrário, só aumenta o ibope e faz com que o povo queira ver o motivo da pessoa querer acabar com a própria vida. (meu Deus, como o brasileiro adora ver a tragédia alheia!)

Se isso acontecer a você que me lê ou a alguém que você conheça (espero que isso jamais aconteça!), não pense em suicídio, vá a uma delegacia e se informe sobre a Lei Carolina Dieckmann, clicando nesse link! São esses instrumentos existentes para dar um basta nesse crime muito nojento!

No aguardo de suas opiniões sobre o tema.



Olá!

Clique aqui para participar do sorteio de três livros, junto com o EC&M e o OOdR.

A propósito, viram que o blog está de layout novo? Realmente está muito bonito, nem parece que fui eu que fiz, rs. Até porque, não fui eu, mas uma dica da Ani do EC&M, que me passou esse HTML. Eu apenas modifiquei de acordo com a necessidade. E estou feliz por ter conseguido fazer essas alterações sozinha, e espero não ver outro blog com layout igual por um bom tempo. O anterior era usado por mais de uma pessoa, rs. Minha autoestima agradece.


(hoje comemoro com esse belo bolo de casamento, rs)

Dando continuidade à comemoração do primeiro ano deste humilde blog, hoje quem escreve é a Raíssa, que postou pela primeira vez em uma sexta como essa. Lembrando que, o Resenha entrou no ar dia 5, mas não posso atrapalhar a programação, logo, o post teria que ser postado hoje. Desfrutem.


Oi leitores!
Comecei escrevendo faz um tempinho, mas só tive coragem de compartilhar meus textos aqui no Resenha, quando a Ani chamou a Kamila e eu pra escrevermos.
O Resenha marcou uma etapa da minha vida e foi aqui que eu tive coragem de mostrar pra outras pessoas as loucuras que penso.. haha
Espero que a Kami ainda faça muito mais sucesso por aqui e continue escrevendo as resenhas e os textos dela, com muita opinião envolvida!
O Resenha e Outras Coisas é uma prova viva de que expor nossas opiniões e ideias é muito importante e especialmente gratificante.
Parabéns Resenha!
Beijos e até mais! ;)



Olá!

Clique aqui para participar do sorteio envolvendo o Resenha, o Entre Chocolates e Músicas e o O Outro Lado da Raposa. Lembrando que ele se encerra dia 20/02!!!!

(coloquei de chocolate porque sim HAHAHAH)

E o blog está de aniversário!!!! Na verdade, o aniversário do Resenha é dia 5, mas pra não atrapalhar a programação, vou postar hoje. Como vocês sabem, o blog era composto por mim, pela Ana e pela Raíssa. Elas deixaram o Resenha para criarem seus blogs - de muito sucesso, aliás. Sabem como eu vim parar na blogosfera? Aceitando o convite da Ana para criar o blog. Me lembro como se fosse ontem: eu estava na fila do restaurante, na hora do almoço, em pleno meio dia e quinze, lendo as mensagens no whatsapp, aí pensei: por que não? E aí nasceu o Resenha e Outras Coisas. Ninguém quer saber, mas nesse dia almocei bife à parmegiana, rs.

Hoje, a Ana vem dar o depoimento dela (espero que a Raíssa também possa escrever). O texto está na íntegra. Lembrando que, o primeiro post foi ela quem escreveu. Numa quarta como esta.

Oi vocês, 

Aqui é a Ani do Entre Chocolates e Músicas, mas antes de ser do EC&M, eu era blogueira do Resenha. Lembro de quando tive a ideia de criar um blog para expor minhas opiniões literárias e as primeiras pessoas que vieram na minha mente foi a Kamila e Raíssa. 
Depois de alguns meses eu resolvi ter o meu próprio blog com jeito – vocês não tem noção como é ruim trabalhar comigo - e hoje o Resenha é responsabilidade da Kamilinha. Tenho muito orgulho de um dia ter feito parte desse blog. Foi aqui que eu comecei a criar coragem para escrever e expor minhas opiniões.
É muito bom ver que depois de um ano ele se mantém firme e espero que cresça cada vez mais. Sempre elogiei a forma como a Kamila escreve e mesmo não tendo o mesmo gosto literário, sempre curti as resenhas dela.
Espero que o Resenha e Outras Coisas cresça cada vez mais e que mantenha um padrão de qualidade sempre elevado. Desejo a Kamila sucesso em todas as áreas da vida e que ela sempre tenha ânimo para poder “cuidar” do blog por muito mais anos. 
Obrigada leitor, por acompanhar o blog e por nos incentivar – direta ou indiretamente - a conquistar nossos objetivos.
Feliz um aninho Resenhas e Outras Coisas.



Olá!

Como o título já diz, o ano está acabando e, até a segunda ordem, as férias estão chegando, os trabalhos estão sendo entregues... Ufa, é hora de refletir sobre o que fizemos, o que não fizemos, o que deixamos de fazer...




As festas de fim de ano estão aí, e já tem muita gente montando as listas tanto dos presentes a dar/receber quanto a das resoluções de ano novo.

Mas, e você, já começou a fazer o balanço deste ano que se encerra? Se não, pois já deveria e se sim, parabéns, você está tentando melhorar como pessoa. Não sei se estou certa ou errada em pensar assim, mas acho que devemos pensar antes de fazer... e depois que fizermos, refletir.

Então, é hora de refletir sobre tudo que fizemos ao longo do ano... é hora de acabar logo 2014, esse ano já deu o que tinha que dar!



Olá!

Hoje trago uma dica super high-tech: Kindle!!!! Claro que, todo mundo conhece o Kindle, mas você sabia que a Amazon disponibilizou um aplicativo para smartphone para que as pessoas que querem ler ebooks, mas não tem certeza se querem comprar o Kindle, possam ter uma experiência com o aparelho.



E foi o que eu fiz: há algum tempo eu estava de olho em um e reader, mas não sabia qual comprar. Tive algum contato com o Kindle quando a Ana, do Entre Chocolates e Músicas, levou o dela pra faculdade. Na verdade, foi a primeira vez que vi um e reader ao vivo rs mas resolvi parar de torcer o nariz para os ebooks. Nunca fui fã de ebooks, prefiro os livros físicos, o cheiro de papel novo... Mas sei que, chegará o dia que minha prateleira não terá mais espaço, então, pensei, por que não dar uma chance?

A mesma Ana foi quem me avisou sobre o APP do Kindle, e ainda dos ebooks grátis. Sim, grátis. Baixei... E não me arrependo!

O APP é muito bom, tem uma infinidade de títulos e ainda dá pra sincronizar entre o smartphone e o próprio Kindle!!!!

Aí me deu muita vontade de comprar, chegou essa tal de Black Friday e... O meu custou R$199!!! No site da Amazon, o modelo que eu comprei - com WiFi - é R$199, no Ponto Frio, R$299. Mas, na Amazon, o modelo com pronta entrega já esgotou, agora, o modelo só está disponível em 08 de dezembro, mas o preço é o mesmo.

É isso, estou esperando meu novo mascote chegar para assim, ler meus primeiros cinco ebooks Kindle!

Download Kindle APP // Kindle no Ponto Frio // Kindle na Amazon

E você, compraria um Kindle?


Olá!

Hoje tem post sobre... visita técnica! E dessa vez, a visita foi no jornal "Diário de São Paulo"!



A visita começa com uma breve vista da redação – são 70 profissionais do jornalismo ali reunidos e separados pelas editorias: Viva (sobre celebridades e afins), Cotidiano e Esporte. Depois fomos para o espaço onde são gravados os programas da TV Singular – programas voltados para os alunos do Ensino Médio, onde são ministradas aulas das mais diversas disciplinas.
Na segundo andar do prédio funciona a Editora Minuano, aquela que tem diversas publicações de artesanato.
Lá, tivemos uma palestra com o Editor Executivo do Diário, o jornalista Alexandre Moreno (eu achei ele muito bonito, desculpa). Ele explicou como funciona por dentro do Diário, inclusive dizendo que os estagiários trabalham como se fossem efetivados. Não tem moleza! (Vou mandar meu currículo, claro!)

Entre outras coisas, explicou a logística que existe para que a publicação chegue às casas e às bancas: como o jornal é impresso numa gráfica em Jarinú (interior de SP), vários carros vão até lá buscar os exemplares para que, quando cheguem à sede do Diário, na Barra Funda, os veículos responsáveis façam a distribuição. Tudo isso de madrugada.
Explicou também que há dois tipos de publicação: o standard (como o Folha de S. Paulo) e o tabloide (como o Zero Hora). O Diário é formato tabloide, porém, como a maioria das gôndolas é formato standard, o jornal ficava mal posicionado na banca. Pensando nisso, o Diário personalizou suas gôndolas e distribuiu às bancas. E a maioria usa, ainda bem!

Depois da palestra com o Alexandre, foi a vez do jornalista recém-formado Egon Rodrigues dar uma palestra, dessa vez, para contar várias passagens de sua carreira. Foi uma palestra muito divertida! (O Egon lembra muito o Renato Russo, diga-se de passagem, rs)
Egon contou além de suas histórias jornalísticas, deu dicas para nós estudantes para tirarmos boas informações de seus entrevistados e fontes. Gostei da forma que ele contou duas histórias: a vez que ele fez uma reportagem sobre um casal de surdos-cegos e da vez que ele entrevistou a MC Ludmila (a ex MC Beyoncé).
Em seguida, Egon nos levou novamente para a redação, onde explicou com mais clareza onde funcionava cada setor: onde ficava o pessoal da fotografia, os repórteres de esporte, os de celebridades...

Foi muito proveitosa a entrevista porque além das palestras, pude tirar várias fotos da redação, o que me deu o direito de passear entre as baias de trabalho!



(tem mais fotos, mas não ficaram tão boas, por isso, deixei só essas, sem nenhuma edição!)

Enfim, apesar do cansaço no final – muito longe do metrô Barra Funda até o Diário – valeu a pena conhecer o Diário de S. Paulo, um jornal diferente dos demais por ser feito diretamente para as classes C e subsequentes, o “povão”.

E aí, gostaram do texto? o que acharam? Deu vontade de trabalhar em jornal? Espero vossas opiniões!



Olá!

Hoje vim pra dizer que estou ansiosa e desesperada para voltar à faculdade! Rever os amigos, os professores, conhecer as novas disciplinas... Já vou ficar feliz só de saber que não vou mais precisar pegar três ônibus (que bom que existe o Bilhete único!), vou andar bem mais para pegar o ônibus que me deixa em Santana (caminhada faz bem pra saúde!) e vou andar mais um pouco até a faculdade (local um pouco chato de acessar). Mas, só de saber que faço isso por amor... me deixa imensamente feliz!


O caminho para o futuro é muito tortuoso, mas quando estamos com vontade, pode vir a adversidade que for que batemos de frente e vencemos!

É, quem diria... a menina que quase seria professora, se não fosse a situação da educação brasileira, está superando muitas coisas para conseguir o que quer: a reprovação do pai, a opinião alheia (aquela que nunca pede, mas sempre dão), o trabalho que me ocupa toda a mente (é muito triste ver que você passa mais tempo olhando pra cara do seu chefe do que pra sua própria mãe)... enfim, é um post rápido em que comemoro mais um semestre desse curso que tanto amo com um desafio ainda maior: manter as altas notas senão, adeus bolsa! Esse semestre que passou foi um desafio com resultado razoável, mas passei e isso é excelente! Então, que venha o quarto semestre de Jornalismo!

<3