Olá!

A resenha de hoje é de um livro que eu queria ler desde seu lançamento: O Jogo de Ripper, da minha mais que escritora favorita, Isabel Allende.



O Jogo de Ripper conta a história de Amanda Martin, uma jovem que gosta de investigar crimes em jogos de RPG com um grupo de amigos virtuais via Skype. Ela vive em São Francisco com sua mãe, Indiana Jackson,que trabalha em uma Clínica Holística – aquelas que têm acumpuntura, Reiki, aromaterapia, entre outros métodos alternativos para cura de doenças, e seu avô Blake Jackson, um farmacêutico. Enquanto que o pai de Amanda é Bob Martin, inspetor-chefe do Departamento de Homícidios de São Francisco.

Até então, Amanda e seus quatro amigos – um de Nova Jersey, um de Reno e dois de fora dos EUA, uma menina de Montreal e outro jovem da Nova Zelândia – se reuniam via Skype para desvendar crimes de mentirinha. Até que uma onda de homícidios anunciados por uma astróloga na TV desvia a atenção dos jovens.

Todos os homícidios tinham coisas em comum: sempre cometidos em noites de lua cheia e com requintes de crueldade inimagináveis. Enquanto isso, Indiana vivia com pouco dinheiro, mas tinha  muitos amigos e clientes, como o garçon Danny D'Angelo, do restaurante “Café Rossini” e Matheus Pereira, pintor brasileiro e zelador do prédio onde funcionava a Clínica Holística.

Pois bem, o que achei da história? Apenas espetacular!!! Li em menos de 48 horas! Ele te prende do início ao fim, desde as crueldades cometidas com as vítmas até mesmo com a próxima loucura que Amanda vai descobrir. Lembrando que, a história só é possível porque Amanda têm informações exclusivas a respeito das investigações porque, claro, seu pai é apenas o chefe do setor. Essa história me lembrou um pouco das histórias da Agatha Christie – guardadas as devidas proporções – por ser uma história com bastante mistério e com um assassino a descobrir. Claro que há muitos livros assim, mas lembrei da Agatha porque suas histórias têm um assassino de mente brilhante, acima de qualquer suspeita, idêntico ao que li nessa obra.

Isabel deveria escrever esse livro junto com seu marido, o também escritor William C. Gordon, mas por questões que levariam o casal ao divórcio, ele acabou a deixando sozinha. Que bom! Não sei se o livro teria ficado tão bom se o casal tivesse concluído a história, mas sei que o livro ficou sensacional. Mas não se preocupem, Willie (só para os íntimos, rs) também terminou seu romance policial, o sexto da carreira.

Se recomendo a leitura? Com certeza! Se eu soubesse que o livro era tão bom, não teria esperado tanto tempo para comprá-lo – a verdade é que só demorei pra comprar porque estava esperando abaixar o preço, mas como não abaixou, acabei pagando os R$50, muito bem pagos, aliás.

E você, leria as 490 páginas d'O Jogo de Ripper?