Olá!

Mais uma vez, Nora Roberts aqui no blog! E como ela me surpreende, dessa vez com um suspense! Cada vez menos me acostumo com sua escrita, porque ela sempre está trazendo algo novo. O resenhado de hoje é A Pousada do Fim do Rio, que, esse sim deveria virar filme/série, porque te faz perder o fôlego, o tempo passa e você piscou e o livro acabou.

Skoob | Saraiva | Nora Roberts Brasil

A Pousada no Fim do Rio tem quatro partes e a primeira começa com o assassino da atriz Julie MacBride. Ela era casada com o ator Sam Tanner e viviam em Los Angeles. À época do crime, eles faziam muito sucesso, então, esse crime abalou Hollywood. Eles tinham uma filha, Olivia, "Livvy", que tinha apenas 4 anos. Julie foi assassinada por Sam, retalhada com uma tesoura. Sam estava sob efeito de drogas, o que facilitou bastante sua condenação.

O policial que cuidou do caso era Frank Brady. Foi ele quem encontrou Livvy dentro do closet no quarto, depois que a menina viu a mãe morta e o pai com a tesoura na mão, fugindo para salvar a própria vida. O caso foi de grande repercussão na mídia e na Justiça. Olivia foi criada pelos avós Rob e Val, longe de Los Angeles, em Washington, sempre cuidada também pela tia Jamie (que era gêmea de Julie). Jamie era casada com David Melbourne, um empresário do ramo da música.

Do outro lado, Noah Brady, filho de Frank, tinha só 10 anos e ficara impressionado com a repercussão do caso, ao ver seu pai investigando o caso e também ao ver uma imagem de Olivia, assustada, na porta de casa, que estava forrada de jornalistas.

Na segunda parte, Olivia tem 12 anos e descobriu sobre o seu passado, que estava escondido em recortes de jornais e revistas da época do crime. Ela decide entrar em contato com Frank Brady, para esclarecer alguns detalhes. Quando os Brady chegam à pousada, Olivia se impressionou com Noah, agora um jovem a caminho da universidade. Olivia ainda conversou com Jamie sobre o dia do crime antes de falar com Frank, Logo de cara, pinta um clima entre Noah e Livvy, mas que logo se dissipa, assim que os Brady vão embora.

Na terceira parte, agora é a vez de Livvy (que agora é apenas Liv) estar na faculdade. Ela trabalha como guia na pousada e está terminando sua graduação. Noah é um jovem jornalista que trabalha em uma redação, mas gosta mesmo é de escrever livros. Sobre assassinos. Ele tem a ideia de escrever um livro sobre o caso de Julie MacBride e resolve falar com Liv. Mas ele faz da forma errada: primeiro sai com ela e depois tenta contar. Um mal entendido faz os dois brigarem.

Por fim, na quarta e última parte, Liv tem 24 anos e Noah tem 30. Ela é guia na Pousada do Fim do Rio, que é uma das mais conhecidas do estado, além de conhecer como poucos as florestas Olympic. Ele é um autor best-seller, escreve sobre assassinos. Sam Tanner está com um tumor no cérebro, tem meses de vida. Finalmente saiu da cadeia (de condicional, porque tinha pego prisão perpétua) e resolveu falar com Noah. Queria que sua história fosse contada. E é esse livro que fará com que Noah e Liv se reencontrem depois de seis anos. Uma história com várias histórias dentro, formando uma trama intrínseca e surpreendente.



Que história! Nora Roberts mais uma vez me surpreendeu! Depois de chorar, me emocionar e amar com a série do Quarteto de Noivas, ela me apresenta um livro que dificilmente eu associaria a ela. Tem todas as pitadas de um clássico: suspense, drama, romance e umas partes engraçadas também.

Noah Brady é o típico homem perfeito, que faz de tudo para proteger sua amada, inclusive briga com ela. Ele é um jornalista que gostava mesmo era de escrever. E foi isso que escolheu para si: escrever sobre assassinos. Mesmo amando Olivia, ele viveu sua vida, se envolveu com outra mulher, tudo isso porque fez Liv achar que suas intenções eram diferentes - e eram, mas esqueceu de avisar para ela. O caso Julie MacBride faz parte de sua vida desde seus 10 anos, já que seu pai era policial naquela época.

Olivia "Livvy/Liv" MacBride cresceu praticamente isolada. Depois do crime, ela foi morar com os avós em outro estado, numa pousada. Não foi à escola, não teve amigos, sempre viveu com medo e guardou em um canto toda sua vida até o dia do crime. Para ela, as pessoas tinham que viver distantes, ela não conseguia se ver fora da pousada, era tudo para ela. Seu primeiro amor foi Noah, lá longe, quando tinha apenas 12 anos, mas sabia que não podia. Mas com o passar do tempo, o sentimento só cresceu.

Como você viu, a resenha é grande porque o livro é grande. São 529 páginas divididas em 36 capítulos. É escrito em terceira pessoa, revezando os pontos de vista de Liv e Noah (não à toa tem quatro partes, rs). Em cada parte, há uma passagem de tempo, ao todo, se passam 20 anos, com intervalos de seis anos entre os encontros do casal. (precisei fazer as contas, rs)

O livro só vai ter romance mesmo nas partes finais, até então, o suspense predomina. É uma faceta da Nora que eu não conhecia, pra mim ela só escrevia romance de época, de banca e de casamento, rs. Quando fui a biblioteca, fiquei entre pegar emprestado esse ou o Simplesmente Acontece. Mas como eu vi o filme, acabei pegando o da Nora. Melhor escolha. Uma história que te prende do começo ao fim, sem pontas soltas, com uma baita reviravolta nas páginas finais.

Aliás, por ser um livro mais longo, com várias passagens de tempo, acredito que daria uma boa minissérie. Não que eu goste de ver livros virando filmes/séries, mas tem uns que são tão bem escritos que merecem sim ir às telas. Além dos personagens principais, vale a pena prestar atenção em Caryn, Mike e Celia (respectivamente ex-namorada, amigo e mãe de Noah). Pessoas que têm papeis importantes na história.

Então sim, vale muito a pena conhecer o lado suspense da Nora, que só pra variar, escreveu um livro maravilhoso. O que peca é a revisão da Bertrand Brasil, algumas vezes durante a leitura peguei erros de revisão. O mais grave foi em relação ao nome da pousada. No original, é River's End. Aqui traduziram como "Pousada do Fim do Mundo", mas encontrei "River's End", em inglês mesmo. Mas isso (e as folhas brancas, cortesia dos livros mais antigos da editora) não tiram o brilho da história.

Portanto, leiam esse livro. Nora mais uma vez mostra seu talento em uma história que, provavelmente outro escritor se perderia, mas ela não. Ela deu seu toque e me fez devorar 529 páginas - se eu tivesse tempo, seria em tempo recorde. Apenas leiam!


Olá!

O Resenha foi indicado pelo blog Madrugada de Leitura para responder a TAG "No País das Maravilhas". As respostas dela estão aqui e as minhas logo abaixo. Todos os livros citados que tenham resenhas, os links estarão nos nomes.



  • Alice: um livro que te fez cair em um mundo completamente diferente.
O Hipnotista, Lars Kepler. nunca tinha parado pra ler um thriller de tirar o fôlego! Nunca tinha lido nada sobre psicopatas, nem entrado na mente de um.


  • Chapeleiro Maluco: um livro com um protagonista louco.
Silver, protagonista de Antes de Partir desta para Uma Melhor, Jonathan Tropper. Esse cara, depois de quase morrer e de receber notícias bombásticas, resolve que não quer se salvar. 


  • Coelho Branco: um livro que atrasou suas leituras.
Felizes para Sempre, Nora Roberts. tão lindo que, por culpa dele, atrasei minha próxima leitura, que era coletiva, rs.


  • Gato risonho: um livro que te fez rir muito.
Tia Julia e o Escrevinhador, Mario Vargas Llosa. A graça fica por conta do Escrevinhador, um escritor de novelas que, por causa da fama, começa a misturar todos os seus roteiros.


  • Lagarta azul: um livro que fez você refletir.
Extraordinário, RJ Palácio. Sempre que penso em Auggie Pullman, penso em minha irmã, que tem uma doença incurável e sofre com os preconceitos e imposições da sociedade.


  • Tweedledee e Tweedledum: dois livros que são parecidos.
Três Semanas com Meu Irmão e O Resgate, ambos do Nicholas Sparks. Não são parecidos só porque são do mesmo autor e se passam na Carolina do Norte. Ambos transmitem a mesma mensagem.

  • Rainha de Copas: um livro cujo autor adora matar personagens.
O Jogo de Ripper, Isabel Allende. Morreu tanta gente nesse livro, que até perdi as contas.


Vou deixar a TAG em aberto, sintam-se livres para responder!


Olá!

Hoje encerro a resenha dos livros da série Quarteto de Noivas com o livro da mais metódica das personagens, a durona de coração vulnerável. Estou falando de Felizes para Sempre, da Nora Roberts. Que ganhou meu <3!

Resenhas anteriores: Álbum de Casamento | Mar de Rosas | Bem-Casados


Parker Brown, nossa protagonista, é a administradora da Votos, uma empresa especializada em casamentos. Ela cuida de tudo que envolve a burocracia da empresa: cuida dos contratos, de organizar os eventos e de fazer com que cada cerimônia seja única, meticulosamente planejada e executada.

Sua vida profissional vai muito bem. Mas ela quer mais. Ela também quer ser feliz em sua vida pessoal. E essa vontade só aumenta, desde que Mac, Emma e Laurel estão com seus casamentos marcados.

O livro começa com o prólogo, onde Parker ainda está arrasada com a morte de seus pais, há seis meses. Ela aprendeu, desde pequena, a trabalhar para ser útil, para produzir. E sabia que ficar chorando não adiantaria. Então, mexeu seus pauzinhos, começou a reformar sua mansão e chamou suas amigas Emma, Laurel e Mac para criarem a Votos, tendo como missão oferecer cerimônias de casamento únicas. As amigas entrariam na sociedade fazendo o que sabiam: fotografar, confeitar e montar arranjos florais.

A história começa com o carro de Parker, que escapou do que seria um grave acidente na estrada. Quem a socorre é Malcolm Kavanaugh, mecânico e amigo de Del, irmão de Parker. Como Parker tinha uma reunião naquele dia, iria se atrasar, a menos que topasse uma carona de Malcolm. De moto. De Harley-Davidson.

Parker já estava balançada com ele desde o terceiro livro (não detalharei, senão vira spoiler). Mas, ao andar de moto, sentiu que algo mudava em relação ao mecânico, mas, como sempre, manteria esse sentimento sob controle.

Malcolm é um homem diferente de Jack (arquiteto), Carter (professor) e Del (advogado). Era mecânico - profissão importante, claro, mas sem o glamour de uma faculdade, rs - e, antes disso, era dublê de ação em Hollywood. Um erro de cálculo e sua carreira no cinema foi interrompida. Então, Malcolm decidiu que abriria sua própria oficina, compraria uma casa para Kay, sua mãe, e assim teria uma vida tranquila.

Ambos pensam que conseguem manter suas vidas - e seus segredos - sob controle, mas não esperavam que o sentimento falaria mais alto. Parker, quem diria, perderia a linha só de ser beijada por Mal - altos beijos, diga-se de passagem - e Mal começaria a refletir sobre sua vida, até então regrada. Um grave segredo de Malcolm fará com que Parker mergulhe fundo nesse homem - e no amor que ela não sabia, mas que tinha por ele...

Gente, o que falar dessa série que amo/sou? E o que dizer da Nora, que mal conhecia, mas passei a considerar pakas? Sério, a escrita da Nora é algo incrível, os personagens, por incrível que pareça, podem ser qualquer um de nós. E as tramas envolvendo Parker, Malcolm e até mesmo Kay Kavanaugh são plausíveis em nossa sociedade.

A resenha parece curta e rasa, eu sei, mas não posso me aprofundar porque posso soltar algum spoiler sem querer. Já que, por ser uma série, alguns dos fatos envolvendo esse livro foram previamente contados nos anteriores. Sem contar que posso falar demais tanto desse livro como dos demais. E ainda assim, quatro livros, quatro protagonistas, quatro casais e a Nora não deixou ponto sem nó, é de impressionar.

A edição da Arqueiro, como nos demais livros da série, não deixou a desejar. Folhas amareladas e fonte Times 14 contribuíram para uma leitura maravilhosa. A capa também é puro amor, simbolizando a relação entre Parker e Malcolm. Muito amor envolvido <3 Queria dizer que, a Nora detalhou muito bem, trouxe para o público leigo o processo passo-a-passo de uma cerimônia de casamento - de alto luxo, vale ressaltar. Será que ela pesquisou ou já trabalhou nesse área?

Sou contra o esticamento de séries: pra que dizer em seis ou sete livros, o que poderia ser dito em três? Mas, como tudo na vida, preciso abrir uma exceção. Nora, por favor, faça o quinto livro!!! Fiquei de ressaca quando a leitura acabou. Tipo, como assim?? Por que desse jeito? E agora?? Sim, eu enxergo que, nessa série, caberia um quinto livro tranquilamente. Se seria bom como os outros eu não sei. Eu sei que a série é Quarteto de Noivas e, um quinto livro não faria sentido. Mas, poderia ser escrito um spin-off, uma dessas continuações, que não abalam o resultado final da série.

Logo, não só Felizes para Sempre, mas como toda a série é mais que recomendada. São histórias únicas, lindas, que não mostram só grandes amores, mas também uma grande amizade, que envolve quatro amigas que, começaram brincando de casamento e, agora são as melhores do ramo em toda a Connecticut! Qual é a minha favorita? No começo, achei que era Mac, mas agora... quero ser amiga de todas!

Mais alguém virou fã da Nora quando leu a série Quarteto de Noivas?


Olá!

Dando sequência às resenhas da série Quarteto de Noivas, hoje tem a resenha do terceiro volume, Bem-Casados, de Nora Roberts.
(agora fotos com marca d'água hehehe)



Bem-Casados conta a saga do Quarteto de Noivas sob o ponto de vista de Laurel McBane, a confeiteira. Ela é a responsável por todos os doces e quitutes que são servidos nas cerimônias que a Votos organiza. Logo, o trabalho dela é o mais gostoso...

Diferente da vida de Mac (que tem uma mãe insuportável e um pai ausente) e Emma (que nasceu numa família numerosa e rodeada de amor), Laurel era fruto de um casal instável: o pai traía a mãe e deu vários golpes na Receita Federal, enquanto que a mãe... Bem, a mãe não lhe dava atenção.

A história começa com as quatro, ainda jovens, se preparando para o baile de formatura. Cada uma já tem seu futuro definido: Emma e Parker vão para a faculdade e Mac vai fazer cursos de fotografia. E Laurel? Ela não tem muito que fazer, vai pra faculdade pública fazer um curso qualquer e trabalhar muito para poder pagar seu curso de Confeitaria.

Quem a ajuda é a governanta dos Brown, senhora Grady, ou simplesmente Sra. G. A sra. Grady pagou o curso de confeitaria de Laurel, que além de ser caro, ficava em Nova York.
Laurel, grata pela ajuda se dedicou de corpo e alma nos estudos. Mas tem uma coisa que ela nunca esqueceu: seu amor por Del, irmão de Parker. Ela sempre foi apaixonada por ele, porém, ele a vê como uma irmã, sente-se responsável por ela. E pelo Quarteto. Então, depois de um beijo acidental, Laurel e Del resolvem se envolver, só pra saber como vão terminar, se o relacionamento avançaria ou não.

Pra variar, o Quarteto e Jack e Carter resolveram apostar: quanto tempo Del e Laurel namorariam sem sexo. O problema é que Laurel queria algo que ela (achava que) sabia que Del não ia querer. Enquanto que Del não sabia como cuidar de Laurel como mulher. Ao longo da história, ele foi condicionado a cuidar delas como irmãs e, saber que está se envolvendo com uma delas não o deixa em situação confortável.

Esse livro está muito recomendado por motivos de: Nora consegue trazer o leitor para o mundo da Votos, o leitor se sente parte dele. A escrita é envolvente, não deixa ponto sem nó, sempre focando em Laurel, mas não se esquecendo de Mac e Emma e já dando uma avant-premiére do que virá no quarto livro, com Parker protagonista.

"Muito amor envolvido" define o relacionamento de Laurel e Del (como shippar?). Todos veem que eles se amam, mas ambos adoram colocar obstáculos, como a (maldita) diferença de classes sociais - Laurel não é ninguém na fila do pão e Del vem de uma família influente em todo o estado - e o fato de que Del não a vê como mulher. Coisas que poderiam ser resolvidas com conversas francas. Mas pra quê conversar se posso armar barraco, né?

A edição da Arqueiro continua impecável, menos na parte de que os capítulos começam no meio da folha, tão mais bonito começar no topo. Fonte Times 14 e folhas amareladas contribuem para uma leitura agradável, inclusive para ler no sacolejar do ônibus, hahahaha. A capa está de lamber os beiços, com esse bolo maravilhoso. Ou seja, motivos não faltam para você ler essa maravilha escrita pela Nora!

E você, leu/pretende ler Bem-Casados?


Olá!

Conheci a escrita da Nora Roberts lendo Álbum de Casamento, para o projeto Férias Literárias (resenha aqui) e agora, por motivos de: adorei, darei sequência a leitura da série Quarteto de Noivas. E a resenha de hoje é do Mar de Rosas, o segundo volume.

(preciso fazer uma marca d'água para as fotos. Alguém sabe como faz?)

Nesta trama temos Emmaline "Emma" Grant, a romântica incorrigível do grupo. Ela é dona e senhora da "Arranjos", sua parte da Votos, destinada a cuidar da decoração dos casamentos, ou seja, a florista.

Além de seu talento com as flores, Emma (vou chamar de Emma por motivos de: ninguém merece se chamar Emmaline) é talentosa em dispensar homens. Melhor, seu talento é apresentar os homens que não lhe interessam mais a pessoas conhecidas, ou seja, ela "agitava" rolos - eu fazia isso na oitava série, com a diferença de que eu não pegava ninguém, me julguem. Ela não queria amores de carnaval, queria romance de verdade, dançar a luz do luar, "rosas, versos e vinhos" - parafraseando Gusttavo Lima - e toda essa melação que os românticos gostam.

Do outro lado temos o arquiteto Jackson "Jack" Coock. Ele é amigo do Quarteto de longa data. Ele está cuidando da reforma da casa onde a fotógrafa Mac, protagonista de "Álbum de Casamento", vai morar com Carter, oficialmente seu noivo. Jack não quer compromissos sérios, nas horas livres, gosta de jogar pôquer com Del, irmão de Parker, a organizadora da Votos.

Foi numa festa que Jack percebeu que queria algo mais com Emma. Mas foi depois de um beijo que tudo desandou. Entre as quatro amigas, há a "política do ex": se uma dormiu com fulano, a outra não pode (deve) dormir com ele. E a pobre Emma jurava que Jack teve um caso com Mac na época da faculdade.

A partir daí, Emma está cada vez mais envolvida com Jack, sob o olhar reprovador de Del, que se intitulava o protetor das meninas, tudo porque ele é o advogado da Votos, e ainda cuida dos assuntos judiciais de cada uma (esses assuntos de imposto de renda, por exemplo). Emma o ama, mas tem medo de contar e perdê-lo, enquanto que Jack continua cada vez mais confuso.

Queria dizer que devorei esse livro em três dias (que seriam só dois se eu não tivesse vida). A escrita da Nora é maravilhosa, flui lindamente. Até as cenas de sexo são delicadas. Emma está entre a espada e a parede, quer contar que o ama, mas acha que, se contar vai perdê-lo. E Jack não sabe se realmente a ama ou se só quer sexo. O romantismo de Emma tem origem em sua família: grande e unida. O casal Grant é muito apaixonado e fiel; um caso clássico de patrão e empregada, com o agravante de que Lucia, a mãe de Emma, era uma imigrante mexicana.

A Arqueiro samba na edição, não encontrei nenhum erro de revisão e a fonte Times 14, acompanhada de folhas amareladas deixa a leitura confortável. A parte ruim é que os capítulos se iniciam no meio da folha, em vez de no início da página. Isso não atrapalha, mas além de ser esteticamente feio, considero que, cada vez que um capítulo se encerra, é como se uma fase se encerrasse - em filmes, é como se fosse um fade (a tela preta que separa as cenas). A capa também está bem bonita, apesar de eu não gostar de rosas, rs.

Enquanto recomendo pra vocês Mar de Rosas, os dois últimos volumes estão em meu poder e estou devorando o Bem-Casados, com o perdão do trocadilho, rs. É que Bem-Casados é o mais gostoso da série!


Olá!

Encerrando o projeto Férias Literárias, que participei com a Ana e a Raíssa, donas dos respectivos Entre Chocolates e Músicas e O Outro Lado da Raposa vem aí a resenha de um livro que não dava nada por ele, mas acabei me surpreendendo, Álbum de Casamento, da Nora Roberts.


O livro conta a história de quatro amigas: Mackensie (Mac), Emmaline (Emma), Laurel e Parker. A história começa com as amigas, ainda crianças, brincando de casamentos. Elas casavam entre elas, com Delaney, irmão de Parker e até mesmo com os bichos de estimação! Mac, protagonista dessa história, vivia com a mãe e a avó, depois que o pai foi embora de casa. Ela ganhou do pai uma câmera fotográfica, mas como não sabia usar, só tirava fotos ruins - que nem eu - e acabou deixando a máquina de lado. Um dia, ela estava brincando de casamento com as amigas. Sabe-se lá porque, ela levou a tal máquina. Ao ver uma determinada imagem - que não vou dizer qual é, rs - ela bateu a foto. E ficou muito linda. Foi um aviso.

Anos depois, Mac e as amigas criaram a Votos, uma empresa especializada em organização de casamentos. Parker era a "chefe": cuidava da papelada e era a dona da casa que eram organizadas as cerimônias; Laurel cuidava do bolo e coisinhas gostosas que dão nas festas - melhor emprego ever; Emma cuidava das flores, decorações e afins e Mac era a fotógrafa. A Votos era muito requisitada, era considerada uma das melhores do estado de Connecticut.  

Entre um casamento e outro, a Votos foi contratada para realizar o casamento de Sherry Maguire. Sherry ia se casar com Nick, um médico. Porém, ele estava fora da cidade e ela pediu para que seu irmão Carter a acompanhasse à reunião com Parker e as meninas. Enquanto Carter chegava à sede da Votos, Mac estava se arrumando, quando viu um passarinho e, por questões do momento, se assustou e deixou cair refrigerante na blusa. Quando estava trocando, deu de cara com Carter - sim, ele a flagrou de sutiã! Ele ficou tão abismado com a cena que acabou esbarrando numa parede e, bem, digamos que pintou um clima.

Mac, uma fotógrafa bem-sucedida, mas uma mulher com um coração cheio de dor. Carter, um fofo que é um professor igualmente bem-sucedido, mas que guarda um amor de passado. Tem como não amar??

Enquanto isso, Linda, a mãe de Mac, continuava a infernizar a vida da filha. A mãe costumava pedir - extorquir - a filha em benefício próprio. Pedia altas quantias em dinheiro pra ir no spa depois de ter sido abandonada por mais um cara - rico e bonito. Mac, pobrezinha, não sabia como bater de frente e acabava cedendo aos caprichos da mãe, para reprovação das amigas.
(adorei esse quote, ri demais, não à toa lembrei de colocar aqui!)

Carter conhecia as meninas da Votos da escola e sempre tivera uma queda por Mac. Mas essa queda ultrapassou o tempo - achei lindo - e se transformou em amor. Mac, por sua vez, tinha medo de se apaixonar, temendo o divórcio, tendo em vista que sua mãe e seu pai se casaram várias vezes ao longo da vida. Digamos que Linda não foi o melhor exemplo para Mac.

Bem, vou parar por aqui senão vou jogar uma torrente de spoilers. Eu queria saber onde eu estava que não tinha lido ainda Nora Roberts?? Ela tem uma escrita maravilhosa, envolvente - não chega a ser um Nicholas Sparks de saia - mas ela derrama amor enquanto escreve. E não enrola!!! A escrita flui de maneira perfeita do começo ao fim, sem se perder ou encher linguiça. Eu li o e-Book da Arqueiro e, pra variar, mais uma edição impecável, sem quaisquer tipo de erros. É um livro pra ser devorado rapidinho, se você tiver tempo, até porque são só vinte capítulos.

Livro mais que recomendado, tanto que, já consegui o segundo livro, Mar de Rosas. Quero devorar o mais rápido possível! Tudo nesse livro é perfeito, a história, os personagens - menos a Linda, essa eu quero matar! - a capa, a revisão.. é pra ler e passar a acreditar no amor!!

Postagem participante do:













PS:


Esse é o último post do Férias Literárias (vou sentir saudade). Esse projeto deu tão certo que decidimos mantê-lo, só que agora ele vai se chamar Vida Literária e terá posts uma vez por mês. 



Então nós três (Raíssa do O Outro Lado da Raposa, a Ana, do Entre Chocolates e Músicas e eu), vamos sortear um livro no início do mês para lermos e resenharmos na última semana do mesmo. Porém, diferente do que aconteceu no Férias Literárias, essas resenhas terão a introdução coletiva e nossa opinião individual. 



O livro de agosto é o Eu Estive Aqui, da Gayle Forman. Verei se ela é tudo isso o que dizem, rs.









Olá!

O Resenha está em mais um clube de leitura! Dessa vez, ele se uniu aos blogs Entre Chocolates e Músicas, da Ani; e O Outro Lado da Raposa, da Raíssa. Os detalhes estão logo abaixo. Esse é o segundo clube de leitura - o primeiro é o clube das Divas, conforme explico aqui, porém esse é o primeiro que participo com amigas do mundo real - da faculdade, diga-se de passagem, rs.




O que é:

O Férias Literárias é praticamente um clube do livro, onde vamos ler um livro por semana, discutir sobre ele e trazer resenhas sobre a obra para vocês, leitores. Como a ideia é lermos livros em comum, cada uma escolheu uma obra que tinha parado na estante para o projeto. Sorteamos a ordem e as datas de leitura para deixar o projeto mais organizado.

Cronograma:


13.07 – 17.07 – Fingindo – Cora Carmack



Proposta:

Escolhemos julho por estarmos de férias da faculdade e com um pouco mais de tempo que os demais meses, então a ideia é lermos os livros durante a semana e no último dia, uma reunião para debatermos sobre a obra para poder trazer a resenha para vocês. Por isso há um cronograma (e eu espero que possamos cumpri-lo).