Olá!

Depois de muito relutar, finalmente terminei a trilogia da Sophie Jackson e não podia esperar outra coisa de Amor sem Medidas. Um livrão desses, bicho.

Resenhas Anteriores: Desejo Proibido | Eternamente Você (conto) | Paixão Libertadora

SKOOB - Amor sem Medidas é o último livro da trilogia de Sophie Jackson e vai contar a história de Riley Moore, que trabalha na oficina mecânica onde é sócio de Max (do livro anterior) e trabalha duro para se manter na honestidade, após passar uns meses na cadeia. Ele mora em Nova York e suas horas vagas são preenchidas com bebidas e sexo. Muito sexo.

Sua vida está nos trilhos, até que recebeu uma ligação de sua mãe, dizendo que o pai tinha sofrido um infarto. Apesar de sua relação com o pai não ser das melhores, ele pega o avião (emprestado por Carter, do primeiro livro) e volta para Traverse City, no estado americano do Michigan. A cidade lhe traz muitas lembranças, todas relacionadas a Lexie Pierce.

Lexie foi sua primeira amiga e seu primeiro amor. Eles se conheciam desde os oito anos, mas por causa de diversas brigas e muita imaturidade, acabaram por se separar. Mas parte de Riley queria muito revê-la, pois ainda não a havia esquecido. Quando os dois se encontraram pela primeira vez, eles meio que pisaram em ovos, pois as mágoas e os bons momentos do passado estavam colidindo em sua mente. Mas, ao ver um certo garotinho, seu mundo vira de ponta cabeça. Ele tinha um filho. Lexie escondeu isso dele e o deixou maluco.

Muitas coisas ainda eram confusas para Riley, como sua relação com seu pai, mas essa novidade tomaria todos os seus pensamentos. O garoto se chamava Noah e era um poço de fofura, com seus quatro anos e sua inteligência afiada. Além disso, Riley estava confuso em relação a Lexie: deveria confiar nela?

Eu já estava com saudades desse universo maravilhoso criado pela Sophie. Enquanto fiquei muito feliz quando a Arqueiro divulgou o lançamento. Esperei a Black Friday e... Devorei esse livro no dia de Natal. Sério, não tem como não amar Riley Moore. Ele é uma pessoa do bem, apesar de ter passado uma temporada na cadeia. Pensa sempre no bem de todos e se dá super bem com sua mãe e seus três irmãos (todos homens).
A escrita dela é super gostosa e, por ter conteúdo erótico, algumas pessoas podem se incomodar com isso – eu não, pelo contrário, queria ter um Riley pra mim. É muito interessante ver como o amor de Riley por Lexie vem desde a infância, me faz acreditar que, às vezes, duas pessoas nascem destinadas uma a outra e nada pode destruir isso. O tempo vai passando, os amigos viram namorados e... a imaturidade destrói tudo.

Uma série de fatores fez com que Lexie escondesse a gravidez. Mas o estopim de tudo foi a morte do pai dela, que a fez mergulhar numa forte depressão. A depressão, aliás, foi abordada meio que por cima, não é o foco do livro, mas podemos notar o que essa doença silenciosa faz com uma pessoa. Logo, a autora mostra que a depressão afeta não só a pessoa que a tem, mas todas as pessoas a seu redor.

A relação de Lex com sua família (mãe, irmã e filho) é maravilhosa, eles a reergueram da depressão e fizeram com que ela se esforçasse em melhorar e até abrir uma loja, a joalheria "Com Amor, Você", que tem um sistema de descontos bem interessante: se a cliente (sempre mulher, pelo que entendi) estava em dúvida entre dois produtos (um anel e uma pulseira, por exemplo), Lex encaminhava a pessoa até um espelho e lhe entregava um papel em branco, onde a mulher escreveria uma dedicatória a si mesma. No canto do papel, apenas uma assinatura: “com amor, você”. Se a cliente fosse sincera na mensagem escrita, ganhava 20% de desconto em um dos produtos. Uma boa forma de se autovalorizar e ainda por cima ganhar um desconto.

Então, se você procura uma trilogia já publicada contendo uma linda história, personagens incríveis, crushes literários (tem para todos os gostos, Carter segue sendo meu favorito) e boas doses de humor e sexo, a trilogia Desejo Proibido é para você. Vou sentir falta de todos os personagens, confesso.

Garanta aqui seu exemplar de Amor Sem Medidas.

Olá!

O resenhado de hoje é um recebido que eu deveria ter feito o post no mês passado, mas por causa do meu TCC, acabou ficando pendente - aliás, meu TCC me deixou longe de muita coisa, até mesmo do blog, mas a semana virou e cá estou de volta para contar que tive que incluir essa maravilha de livro nos meus favoritos. É o #2 da trilogia Desejo Proibido, o Paixão Libertadora, de Sophie Jackson.
Paixão Libertadora conta a história de Max O'Hare, um cara que está se recuperando de seu vício em cocaína. Depois de várias situações envolvendo drogas e tentativa de suicídio, ele está em uma clínica de reabilitação, vivendo um dia de cada vez, porque é assim que se vence o vício, dia após dia, sempre ocupando a mente com coisas interessantes, no caso de Max, a pintura e as consultas com dr. Elliot.

Max tem uma oficina mecânica e quem está cuidando dela é Riley, ao passo que Carter, protagonista do volume anterior, cuida da permanência de Max na clínica. O'Hare, aos poucos vai ganhando sua liberdade, até o dia em que está livre. Ele não queria voltar para Nova York, então resolve ficar na casa de veraneio de Carter e Kat - ah, as obras são independentes, mas não recomendo ler fora da ordem, com certeza você receberá um spoiler. Ele até aceita, mas se arrepende, ao ver a alegria. Max resolve ir até o condado de Preston, ficar na casa de Vince, um tio, que possui uma empresa de construção civil, ou seja, constrói casas.

Grace Brooks acaba de comprar uma casa caindo aos pedaços no condado de Preston. Ela está muito empolgada, mas Kai, seu irmão, tem receios de deixá-la sozinha: eles viveram juntos por um ano em Washington, depois do que aconteceu a Grace. Por fim, a empresa de Vince é contratada para consertar (reconstruir, diga-se de passagem) a casa. Apesar da casa estar em um estado deplorável, Grace estava orgulhosa, pois havia conseguido aquele lugar com seu próprio esforço, aquele seria o seu lar.

Max resolve trabalhar como ajudante de pedreiro na casa de Grace. E é lá que se conhecem. Em comum, apenas o fato de que estão hospedados na mesma pousada e que gostam de correr. E entre uma e outra corrida matinal, Grace propõe que eles façam sexo, para que ela volte a se sentir atraente. Sim, Grace tinha um grave problema de autoestima, mas não era frescura, ela foi vítima de violência doméstica e seu ex-marido estava em liberdade condicional do outro lado do país. Enquanto que Max sofria por ter sido abandonado por sua ex-noiva, Lizzie. Logo, temos duas pessoas que estão encontrando redenção. Será que duas pessoas com problemáticas tão pesadas conseguirão ser felizes?

Simplesmente não estou sabendo lidar com essa história! Se me apaixonei por Carter e Kat no primeiro volume, o que dizer de Max e Grace? Apesar de serem duas pessoas com passados tristes, eles fazem de tudo para buscar a felicidade - mesmo às vezes eu querendo socar o Max por ser idiota. Li muitos NAs em que os personagens buscavam a cura no sexo e em alguns deles, achei que havia sexo demais (sexo ainda vende, fazer o quê...). Mas não aqui. Neste livro, Grace foi física e mentalmente abusada por seu ex-marido, que praticamente a reduziu a lixo, inclusive na questão do sexo. Ela não se sente atraente e o sexo passa a ser tabu: jamais deixaria ser tocada por um homem, tampouco se apaixonaria. Só de pensar nisso, ela tinha crise de pânico.

Max é o clássico garanhão: pegava todas, bebia, curtia festas, enfim, o famoso bad boy. Mas ele se apaixonou por Lizzie, mas essa paixão durou até que o casal sofresse uma grave perda. Lizzie não aguentou e foi embora. Ele, então caiu na cocaína, esperando ela voltar, ou seja, caiu em declínio. Para Max, sexo passou a ser uma casualidade. Logo, a proposta de Grace o deixou encabulado, mas ele não cometeria o erro de se apaixonar, trataria Grace com carinho, mas continuaria sendo uma relação casual.
Deixando o casal de lado um pouco, preciso falar sobre algo que me deixou surpresa após a leitura. Quando você vê a capa (maravilhosa) de Paixão Libertadora, você vê um cara negro e uma moça que, aparentemente, passou por uma sessão de bronzeamento artificial. E qual foi minha surpresa ao constatar que Grace é negra! Há uma passagem no livro em que (sim, vou dar um spoiler, mas faz-se necessário para esta reflexão) Grace quer tirar algumas fotos das mãos de Max - ela é fotógrafa amadora - e a autora descreve o contraste entre "a pele dela deliciosamente escura, um caramelo quente, contra o branco levemente bronzeado dele" (pg. 146).

Você já parou para pensar quantos livros com mulheres negras existem por aí? Mas digo mulheres negras no século XXI, não as dos livros que tem escravidão como tema principal ou plano de fundo. Eu olhei na minha prateleira, que tem cerca de 100 livros, mas tirando as biografias, os Guias Politicamente Incorretos e os clássicos, são cerca de 85 livros de ficção. E nenhum, mas nenhum mesmo, a protagonista é negra. Eu tentei lembrar de algum outro que tenha lido via empréstimo, mas não me vem nenhum a mente. Sabe por que eu levantei esse ponto? Pelo simples motivo de que é raro termos negros protagonizando livros.

Independente da nacionalidade de quem escreveu, acredito que há um racismo velado até mesmo na literatura. Será que temos uma massa gigantesca de livros com personagens principais brancos pelo simples motivo de que vende mais? E a ausência de negros em papeis de destaque passa tão batido que, lendo três resenhas deste livro de blogs aleatórios que peguei na internet, nenhum dos textos citou esse detalhe. Resolvi bater nessa tecla porque estamos em um tempo em que tudo se discute e se reflete, principalmente na internet. Acho que vale a reflexão...

Como eu disse no início do post, recebi esse livro em parceria, logicamente com a Arqueiro. O trabalho de capa, revisão e edição, como sempre, impecáveis. Gostaria de ter postado essa resenha dentro do prazo, mas, como eu disse lá no início, não foi possível. Pelo que li, o próximo livro terá Riley como protagonista. Só resta qual será o próximo conto. Quem disse que vai ter conto 2.5 foi o Goodreads.

Enfim, falei bastante mas o mais importante fica pro final: leiam, vocês vão se apaixonar por Grace e Max, agora já não sei quem é meu casal favorito, se são eles ou Carter e Kat, o jeito é esperar o livro derradeiro, rs. Ah, e por favor, deixem nos comentários suas opiniões sobre a representatividade negra na literatura atual, quero muito saber o que pensam!


Olá!

Hoje eu trago a resenha de um conto que li há algum tempo, mas por motivos que não me lembro, não trouxe a resenha. Mas como logo menos trarei a resenha do segundo volume da trilogia Desejo Proibido, resolvi trazer pra vocês minhas impressões do Eternamente Você, conto #1.5 da trilogia escrita por Sophie Jackson.
Neste conto, temos a intimidade de Kat e Carter, logo que ela é pedida em casamento. O Natal está chegando e o casal não encontrou melhor data para anunciar o casamento. Porém, como nem tudo são flores, eles esperam que Eva, mãe de Kat, ao menos respeite a decisão do casal.

Depois do encontro natalino com a famlía, era hora de celebrar o Ano Novo. E como são ricos, eles foram a um desses encontros beneficentes. Mas a cabeça estava em outro lugar, eles estavam mais preocupados em passar essa noite juntos.

Além das festividades, vários outros assuntos foram resolvidos como a regularização da oficina de Max, protagonista do próximo livro, a nova empresa que Austin, inimigo de Kat, abriu. Sem falar na empresa bilionária que Carter dirige. A historinha serviu também para puxar o gancho para Paixão Libertadora, o próximo volume. É óbvio que você tem que ele na ordem, porque aqui tem bastante spoiler.

Como vocês viram, a resenha saiu curtinha porque o conto é curto mesmo. São só sete capítulos (cerca de 800 posições no Kindle ou 68 páginas). A Arqueiro o disponibiliza gratuitamente lá na Amazon, vale muito a pena ler pra matar a saudade desse casal super fofo e conferir se a monotonia vai diminuir o amor que esses dois sentem. A capa está bem bacana e agora é esperar a continuação da série!


Olá!

Como estão hoje? Espero que bem! Me surpreendi ao escrever essa resenha: feita em tempo recorde! Mal terminei a leitura e já vim para escrevê-la. Pois bem, o resenhado de hoje é um lançamento que é de tirar o fôlego: Desejo Proibido, da Sophie Jackson.


Em Desejo Proibido temos Katherine "Kat" Lane, professora, filha e neta de senadores. Nascida em berço de ouro, surpreendeu toda a família quando decidiu que daria aulas em um presídio. Isso porque, quando criança, ela viu seu pai ser assassinado por homens desconhecidos. Ela tinha apenas nove anos.

Kat começou a dar aulas de literatura no presídio Arthur Kill para um pequeno grupo de alunos. Em contrapartida, Wesley Carter é um exemplo de bad boy, porém, está preso e, para garantir sua liberdade condicional, poderia frequentar as aulas ministradas por Kat. Essa sugestão veio de Jack, seu responsável na prisão. Sem Jack, Carter não poderia sequer pensar em sair. Ele foi preso por portar cocaína.

Quando Kat e Carter se encontrar, o sentimento é imediato. Algo nasce dentro deles que, até então, estava adormecido. Frequentando as aulas - sendo um bom aluno! - Carter consegue sua condicional e Kat, para ajudá-lo a voltar à sociedade, Kat decide dar aulas particulares a ele, deixando a mãe, Eva Lane, de cabelo em pé.

Além do histórico criminal, Carter é um cara bem violento, claro, na cadeia ou você é violento ou você morre. Ele não consegue se controlar, por qualquer motivo já parte para cima. Mas Kat fará com que ele entre nos eixos. E já aviso logo que ele vão passar muitos apuros.

Vale também ressaltar os amigos de Kat: Ben, que é um advogado que pode encontrar qualquer informação - qualquer mesmo - sobre qualquer pessoa. Outra amiga é Abby (que aliás, namora Ben). Adam é o mongo da história e Beth é a cretina - essa me irritou demais. E Max é o único amigo de Carter, mas vive na cocaína desde que foi abandonado pela mulher que amava. Sem falar no Austin, irmão de Adam, perigoso...

Que história! Esse lançamento, que recebi em parceria com a editora Arqueiro, é sensacional. É o primeiro volume de uma trilogia que, só o primeiro volume foi publicado, tanto nos EUA como aqui. Impossível não querer um Carter para mim (mas sem a ficha criminal extensa), ele ao mesmo tempo que é um bad boy durão, é também um cara protetor - ele fez duas coisas nesses livro que não direi, claro, mas que farão ver com que ele é um doce de pessoa.

Não é erótico, é um YA com partes bem quentes. A única parte ruim do livro é que as cenas de sexo são detalhadas demais. Demais mesmo. A primeira vez deles levou umas dez ou onze páginas. Pra que, gente? Só pra nos deixar com inveja? Só por que a Kat tem um bonitão pra si e eu não? hahaha


A Arqueiro está de parabéns mais uma vez: edição e revisão impecáveis, só encontrei um único erro no livro todo - erro inadmissível, aliás, mas não tira o brilho da trama. A capa está incrível. Sem contar o press kit da editora, em que recebi o livro em uma linda caixa - que o correio fez questão de dar uma amassada. Dentro da caixa, além do livro, veio um bottom e um pacotinho de Oreo - que não veio à toa. Além do livro, quero agradecer a editora pelo Oreo, me proporcionou um ótimo café da manhã, rs.

Leitura mais que recomendada e espero que a autora disponibilize logo o segundo volume! - mesmo eu achando um segundo volume desnecessário, pois o final não deu uma deixa para continuação, a menos que o próximo volume foque em outro personagem...